Circulação no Metro de Lisboa deverá começar às 10h15 após greve parcial

Trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem hoje de manhã uma nova greve parcial, dado que as negociações salariais com a empresa têm falhado, prevendo-se que o serviço seja iniciado às 10:15.

Circulação no Metro de Lisboa deverá começar às 10h15 após greve parcial

Trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem hoje de manhã uma nova greve parcial, dado que as negociações salariais com a empresa têm falhado, prevendo-se que o serviço seja iniciado às 10:15. “[Os] sindicatos representativos dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, E.P.E. apresentaram pré-avisos de greve para os próximos dias 26 e 28 de outubro, pelo que se prevê que o metro inicie o serviço de transporte, nesses dias, a partir das 10:15 horas”, referiu a empresa, em comunicado.

Tal como na terça-feira, a greve ocorre entre as 05:00 e as 09:30 para a generalidade dos trabalhadores e das 09:30 às 12:30 para o setor administrativo e técnico. Entretanto, a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) fez saber que os trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem mais um dia de greve parcial em 02 de novembro e uma greve de 24 horas em 04 de novembro.

Pré-aviso de greve foi entregue dia 6 de outubro

O pré-aviso de greve foi entregue em 06 de outubro “devido à falta de respostas às questões colocadas, quer em reuniões com o ministro do Ambiente, quer com o presidente do Metropolitano de Lisboa”, segundo a FECTRANS. “A greve não é só contra o congelamento salarial, vamos mais longe. Defendemos uma total reposição de efetivos, que está por cumprir”, disse, em declarações à agência Lusa, Anabela Carvalheira, da federação. A sindicalista sublinhou a importância do “preenchimento imediato do quadro operacional e as progressões na carreira”.

Em comunicado, a Comissão Intersindical do Metropolitano de Lisboa referiu que a luta dos trabalhadores é “contra o congelamento salarial; pela aplicação de todas os compromissos assumidos pelo ministro do Ambiente e Ação Climática, em que se inclui a prorrogação do Acordo de Empresa; pelo direito ao transporte e pela reposição imediata de todos os efetivos, cujas promessas até hoje na sua maioria não passaram do papel”. “Motivos não nos faltam, o importante agora é a união de todos e a construção de uma grande luta, pela dignidade dos trabalhadores, em defesa dos nossos postos de trabalho e do Metropolitano de Lisboa”, frisou a Comissão Intersindical.

Segundo a transportadora, a adesão global à greve parcial de terça-feira no Metropolitano de Lisboa foi de 42,62%. “O Metropolitano de Lisboa encontra-se recetivo à discussão das propostas apresentadas pelas entidades sindicais, sendo as mesmas objeto de negociação”, acrescentou a empresa na mesma nota. Os trabalhadores do Metro realizaram greves parciais ao serviço em maio e junho com as mesmas reivindicações apresentadas para a nova paralisação.

O Metropolitano de Lisboa opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião). O serviço funciona das 06:30 às 01:00 todos os dias.

 

 

Impala Instagram


RELACIONADOS