
CGD pode ceder 30 mil m2 do seu edifício-sede a serviços do Governo
Segundo Paulo Macedo, os 90 mil metros quadrados que a CGD tem no edifício-sede em Lisboa não se justificam para os seus serviços centrais pelo que poderá ser cedido mais espaço “de acordo com os interesses do Governo e da Caixa”. Para já, há a intenção de ceder para serviços do Governo até 30 mil metros quadrados até 2023.
“A velocidade a que vão ser ocupados, se vão ser ocupados na íntegra, etc, depende de quem vai ocupar”, afirmou em resposta a questões dos jornalistas na apresentação dos lucros da CGD do primeiro trimestre (146 milhões de euros, mais 80,5% do que no mesmo trimestre de 2021).
Paulo Macedo não quis, contudo, adiantar a renda que a CGD cobrará ao Governo pela cedência destes espaços.
“Será certamente a título oneroso, a Caixa deixará de suportar um custo tão oneroso com esta renda” do edifício-sede, afirmou.
Questionado sobre a notícia do Correio da Manhã de que a concentração de ministérios na sede da CGD poderá passar por um acordo em que o banco entrega ao Estado o edifício em troca de não pagar dividendos durante alguns anos, Macedo também não quis avançar informação: “São tudo hipóteses e alternativas, não há um único documento que eu conheça sobre isso”, disse.
Segundo o jornal Expresso, o edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos, para onde o Governo pretende mudar ministérios, tem uma renda de um milhão de euros por mês paga ao Fundo de Pensões dos trabalhadores da CGD.
A mudança de gabinetes governamentais para o edifício da CGD no Campo Pequeno, em Lisboa, implica obras para adaptar os espaços da CGD às novas funções.
IM // JNM
By Impala News / Lusa
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