Brexit: Trump diz sentir-se «desolado» com demissão de Theresa May

O Presidente Donald Trump confessou sentir-se «desolado» pela primeira-ministra Theresa May, que esta sexta-feira anunciou a sua demissão.

Brexit: Trump diz sentir-se «desolado» com demissão de Theresa May

«Sinto-me desolado por Theresa. Aprecio-a enormemente», declarou Trump no relvado da Casa Branca, antes de partir para um périplo que o levará ao Japão e, entre 3 e 5 de junho, ao Reino Unido.

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«Ela trabalhou muito duro, ela é muito sólida», acrescentou Trump. No entanto, nos últimos meses, o Presidente norte-americano não se coibiu de criticar a forma como May geriu o complicado dossiê de saída do Reino Unido da UE (‘Brexit’), e quando a dirigente britânica tentava estabelecer boas relações mútuas.

Theresa May precisou que se demitiria das funções de líder do Partido Conservador, e consequentemente do cargo de chefe do governo, em 7 de junho, exprimindo um “profundo lamento por não ter sido capaz de aplicar o ‘Brexit.

Desta forma, ainda ocupará Downing Street no decurso da visita de Estado de Trump a Londres, que se desloca à Europa no início de junho por ocasião do 75.º aniversário do desembarque na Normandia.

Theresa May anuncia demissão

Theresa May, anunciou na manhã desta sexta-feira, 24 de maio, a sua demissão enquanto primeira-ministra britânica. A governante vai abandonar a liderança do Partido Conservador no próximo dia 10 de junho. Por volta das 10h00 (em Lisboa), Theresa May fez uma declaração em Downing Street.

A líder conservadora falou sobre o Brexit, afirmando que fez tudo dentro do seu poder para que o acordo fosse aprovada. Após quatro tentativas falhadas, a primeira-ministra demite-se assim dos seus cargos políticos.

Enquanto primeira-ministra, May não pode renunciar até que esteja em posição de dizer à rainha Isabel II quem esta deve nomear como sucessor. A demissão da liderança deverá tornar-se efetiva a 10 de junho, iniciando os procedimentos, que passam, numa primeira fase, por uma série de votações dentro do grupo parlamentar que eliminam progressivamente os vários candidatos a apenas dois, que depois serão sujeitos ao voto de todos os militantes do partido. Boris Johnson, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, parece ser o substituto mais provável de Theresa May.

 

 

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