Autárquicas: PAN apela a voto “nos partidos diferentes”

A porta-voz do PAN apontou hoje como objetivo nas eleições autárquicas eleger pela primeira vez um vereador em Lisboa e defendeu que o voto útil é “nos partidos diferentes” porque os que oscilam no poder “são mais do mesmo”.

Autárquicas: PAN apela a voto

Inês Sousa Real acompanhou hoje a candidata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, Manuela Gonzaga, numa ação de campanha nas zonas de Alvalade e Cidade Universitária.

“É evidente que para nós, tendo Lisboa sido das primeiras cidades onde elegemos um deputado municipal, em 2013, onde também já passámos pela provedoria [dos animais], seria para nós extremamente gratificante podermos ter uma oportunidade de, pela primeira vez, estar no executivo, de termos de facto uma vereação”, afirmou, em declarações à Lusa.

A porta-voz do partido Pessoas-Animais-Natureza deixou depois um desafio aos eleitores da capital: “Apelamos aos lisboetas que deem essa oportunidade ao PAN, para que possamos fazer a diferença naquilo que são as nossas políticas, e que percebam que o voto útil é de facto o voto nos partidos diferentes, não nos partidos que têm oscilado no poder”. Inês Sousa Real considerou que “esses são mais do mesmo” e que “já tiveram as suas oportunidades de mostrar aquilo que valem e que não valem na governação da cidade”.

“Se queremos de facto uma cidade mais verde, uma cidade mais protetora da terra, dos animais, mais social, mais inclusiva, têm de chamar ao poder executivo forças políticas como PAN e esperamos conseguir essa grande conquista. Para nós será de facto muito gratificante podermos pela primeira vez, numa cidade que nos é tão cara e tão querida, exercer um mandato de vereação”, salientou.

Nas últimas eleições autárquicas, em 2017, o PAN elegeu dois deputados à Assembleia Municipal. Apesar de ressalvar que “todas as câmaras são importantes” para o partido, a líder apontou que “Lisboa, sendo a capital do país, tem uma esfera de influência que evidentemente acaba por contagiar também os outros municípios”.

E deu como exemplo o cargo de provedora dos animais de Lisboa, que Inês Sousa Real foi a primeira a exercer antes de ter sido eleita para a Assembleia da República. A porta-voz do PAN destacou “o efeito de espelho” que levou “outros municípios a criarem também provedores e agora também com um provedor nacional”.

“Tudo o que são boas práticas e boas políticas podem e devem ser replicadas, e Lisboa tem tido esse papel desse efeito de contágio”, acrescentou.

Concorrem à presidência da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (coligação PS/Livre) Carlos Moedas (coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), Beatriz Gomes Dias (BE), Bruno Horta Soares (IL), João Ferreira (CDU – coligação PCP/PEV), Nuno Graciano (Chega), Manuela Gonzaga (PAN), Tiago Matos Gomes (Volt), João Patrocínio (Ergue-te), Bruno Fialho (PDR), Sofia Afonso Ferreira (Nós, Cidadãos!) e Ossanda Líber (movimento Somos Todos Lisboa). O executivo de Lisboa é atualmente composto por oito eleitos pelo PS (incluindo dos Cidadãos por Lisboa e do Lisboa é muita gente), um do BE, quatro do CDS-PP, dois do PSD e dois da CDU. As eleições autárquicas realizam-se em 26 de setembro.

 

 

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