Autárquicas: BE diz que projeções indicam reforço da presença do partido em todo o país

O dirigente bloquista Pedro Filipe Soares disse hoje que as projeções eleitorais indicam que o partido poderá alargar a sua base autárquica e reforçar a presença “em todo o país”, mas aguarda com “humildade” os resultados finais.

Autárquicas: BE diz que projeções indicam reforço da presença do partido em todo o país

No quartel-general do BE, que esta noite se reúne no Capitólio, em Lisboa, para a noite eleitoral, foi o dirigente e líder parlamentar do partido, Pedro Filipe Soares, que fez uma primeira reação às projeções das eleições autárquicas de hoje que foram conhecidas pelas 21h00. “As projeções que são conhecidas são convergentes numa ideia que nos é simpática: dá intenção, pelas projeções, que o Bloco de Esquerda vai conseguir alargar a sua base autárquica do ponto de vista geográfico, o que é um reforço da nossa presença em todo o país”, afirmou.

No entanto, e com toda a humildade, Pedro Filipe Soares deixou claro que “são meramente projeções” e que o BE aguarda “pelo veredicto final que foi o voto do povo”. “E é nesse veredicto que nós avaliaremos na totalidade o resultado destas eleições autárquicas”, disse. As projeções são assim convergentes “nesse alargamento da representatividade geográfica do BE”, mas o dirigente advertiu que “há várias coisas que ainda estão em disputa”. “E neste momento é cedo para nós tirarmos conclusões sobre essas coisas que ainda estão em disputa”, respondeu, quando questionado sobre a eleição para a Câmara de Lisboa.

As projeções televisivas divulgadas hoje às 21h00 dão um empate entre o socialista Fernando Medina e o social-democrata Carlos Moedas na corrida à presidência da Câmara de Lisboa nas eleições autárquicas. O terceiro lugar em Lisboa é apontado à candidatura da CDU, encabeçada por João Ferreira, com uma votação entre 10% e 13% (um-dois mandatos), à frente de Beatriz Gomes Dias (BE), que tem uma projeção entre 5% e 7% (um mandato), de Bruno Horta Soares (Iniciativa Liberal), que terá entre 3% e 5%, e de Nuno Graciano (Chega), que obtém igualmente entre 3% a 5%. Nestes dois últimos casos há a possibilidade de eleição de um vereador.

 

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