Advogado do Presidente brasileiro nega que este tenha recebido subornos da JBS

Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, advogado do Presidente do Brasil, Michel Temer, disse na segunda-feira na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da câmara baixa que seu cliente não recebeu nenhum suborno da empresa JBS.

Advogado do Presidente brasileiro nega que este tenha recebido subornos da JBS

Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, advogado do Presidente do Brasil, Michel Temer, disse na segunda-feira na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da câmara baixa que seu cliente não recebeu nenhum suborno da empresa JBS.

“É mentira que o Presidente da República [Michel Temer] haja recebido um vintém [da JBS]”, declarou Antônio Cláudio Mariz de Oliveira.

O advogado participou na tarde de segunda-feira numa sessão da CCJ na qual o relator da análise da denúncia de corrupção passiva contra o Presidente, o deputado Sérgio Zveiter, apresentou parecer favorável à continuação do processo.

A defesa alegou que os factos relatados são inconsistentes e que o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou Temer sem verificar a veracidade das provas.

“Ao Procurador-geral da República, quem eu muito respeito, peço que me diga quando o Presidente da República recebeu um níquel sequer. Quando, onde, das mãos de quem e em qual circunstância”, desafiou.

Antônio Cláudio Mariz de Oliveira terminou seu discurso pedindo aos deputados que votem contra a abertura de um processo contra Michel Temer no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Façam isso e estarão fazendo Justiça, como juízes primeiros da causa que são”, concluiu. As discussões sobre a denúncia contra o chefe de Estado brasileiro continuarão a decorrer ao longo das próximas semanas até o tema ser levado ao plenário da câmara baixa onde 513 deputados tomarão a decisão final sobre o caso.

Para Michel Temer ser processado, pelo menos 342 deputados têm de votar a favor da denúncia.

Se a instauração da ação penal referente ao crime de corrupção passiva for autorizada, Michel Temer será afastado do cargo por 180 dias e julgado pelos onze juízes do STF.

Em caso de condenação, o chefe de Estado brasileiro será destituído.

 

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