Pai de Valentina disse ao filho de Márcia que se contasse o que viu “ficava sem as irmãs”

O filho de Márcia ouviu os gritos de Valentina e dirigiu- se à casa de banho, onde a menina estava a ser torturada pelo pai, enquanto a madrasta assistia.

Pai de Valentina disse ao filho de Márcia que se contasse o que viu

O testemunho do filho de Márcia terá sido essencial para o caso da pequena Valentina. O menor, que já testemunhou perante magistrado, recebe agora apoio psicológico depois de, aos 12 anos, ter testemunhado as últimas horas de vida da irmã de afeto.

O despacho a que a revista Sábado teve acesso descreve um dramático pedido de ajuda final da menina à madrasta, mas também o que o filho desta viu.

O filho de Márcia ouviu os gritos de Valentina e dirigiu- se à casa de banho, onde a menina estava a ser torturada pelo pai, enquanto a madrasta assistia.

“Nesse instante, após o menor ter ouvido os gritos da menor Valentina, dirigiu-se à casa de banho onde viu os arguidos agarrados à Valentina. Após o que o arguido Sandro disse ao menor R. para ir para o seu quarto e que não dissesse nada, caso contrário ficaria sem as suas irmãs”, pode ler-se.

Valentina, que já estava às portas da morte quando foi levada para o sofá, embrulhada numa manta, acabaria por merrer ali, sem socorro.

Valentina foi dada como desaparecida na quinta-feira de manhã, dia 7, depois de uma denúncia do pai no posto da GNR de Peniche.

As buscas contaram com o envolvimento de “mais de 600 elementos ativos, numa área percorrida de sensivelmente quase 4 mil hectares, palmilhada mais do que uma vez em alguns locais”.

Depois de cerca de três dias de buscas, a PJ de Leiria deteve, no domingo, o pai e a madrasta da vítima, cujo corpo foi encontrado numa mata na Serra D’el Rei, no concelho de Peniche, distrito de Leiria, coberto por arbustos.

Sandro Bernardo está acusado do homicídio qualificado e violência doméstica. Márcia está igualmente acusada de homicídio qualificado. Ambos os arguidos estão ainda acusados do crime de profanação de cadáver. A madrasta da menina foi para a cadeia de Tires, enquanto o pai vai ficar em preventiva no anexo da PJ, em Lisboa. Vão ambos fazer quarentena e beneficiar de medidas de proteção.

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Texto: Marta Amorim

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