Do carapau ao alho. Os 10 preços que mais subiram na última semana

Os preços têm subido quase todas as semanas. A carne e os laticínios são as categorias com os maiores aumentos. Saiba o que ficou mais caro entre os dias 16 e 23 de novembro.

Do carapau ao alho. Os 10 preços que mais subiram na última semana

A guerra entre a Rússia e Ucrânia “causou o maior aumento no custo de vida de uma geração”, de acordo com um relatório publicado pelo Grupo de Resposta a Crises Globais das Nações Unidas. Os preços subiram (e continuam em constante ascendência) e abastecer a despensa ficou (muito) mais caro. Atualmente, comprar um cabaz de bens alimentares essenciais exige um gasto de 212,76 euros. Este valor corresponde a mais 15,87% face ao registado na véspera do início do conflito armado com a Ucrânia. Entre 23 de fevereiro e 23 de novembro, o cabaz alimentar já aumentou 29,13 euros, de acordo com uma monitorização semanal de preços realizada pela DECO Proteste.

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De acordo com a organização de defesa do consumidor, a “carne e os lacticínios são as categorias com os maiores aumentos nos últimos nove meses, de 20,79% e 19,41%, respetivamente. No entanto, os aumentos têm-se feito sentir em todas as categorias alimentares analisadas”. “No período analisado, os congelados, as frutas e legumes, o peixe e as mercearias também viram os seus preços subir 17,96%, 14,45%, 14,38% e 13,34%, respetivamente”, refere a DECO.

A análise da DECO tem revelado “aumentos quase todas as semanas, com alguns produtos a registarem subidas de preços de dois dígitos de uma semana para a outra”. Na última semana, entre os dias 16 e 23 de novembro, estes foram os dez produtos com maiores subidas de preço:

1. carapau (mais 24%);
2. ervilhas ultracongeladas (mais 18%);
3. café torrado moído (mais 13%);
4. robalo (mais 11%);
5. flocos de cereais (mais 9%);
6. dourada (mais 8%);
7. azeite virgem extra (mais 8%);
8. febras de porco (mais 6%);
9. medalhões de pescada (mais 6%);
10. alho seco (mais 4%).

Já os dez produtos que mais viram o seu preço aumentar nos últimos nove meses, entre 23 de fevereiro e 23 de novembro, foram:

1. a pescada fresca (mais 50%);
2. o açúcar branco (mais 49%);
3. a polpa de tomate (mais 48%);
4. a laranja (mais 41%);
5. o leite UHT meio-gordo (mais 37%);
6. o bife de peru (mais 33%);
7. a bolacha maria (mais 32%);
8. os ovos (mais 32%);
9. a cenoura (mais 31%);
10. o frango inteiro (mais 31%).

 

Foto: Nathália Rosa on Unsplash

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