Menino autista de quatro anos queimado vivo pela mãe

António, um menino de quatro anos, foi queimado vivo pela mãe por alegadamente acreditar que este era um canibal. O caso está envolto em detalhes chocantes, que deixaram as equipas de emergência «traumatizadas».

Menino autista de quatro anos queimado vivo pela mãe

António, um menino de quatro anos, foi queimado vivo pela mãe por alegadamente acreditar que este era um canibal. O caso está envolto em detalhes chocantes, que deixaram as equipas de emergência «traumatizadas».

Os bombeiros foram chamados a um apartamento (nos EUA). Tratava-se de um alerta de fumo por parte de um morador do prédio. Sem resposta do interior, os bombeiros forçaram a entrada da habitação. Encontraram um cenário de horror. Na banheira, o corpo de um menino de quatro anos ainda em combustão, mas já cadáver. O pequeno Antonio, que sofria de autismo, já não tinha sinais vitais e estava amarrado com vários cintos que lhe prendiam os membros superiores. Os bombeiros descreverem a descoberta como «traumática», parecida «com um filme terror».

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«Por favor, mamã, para! Não vou voltar a fazer, prometo» – terá pedido à mãe o menino de quatro anos no dia anterior, de acordo com uma testemunha

Ainda junto à banheira estava uma gaiola com um porco da índia afogado, uma garrafa de azeite e um detetor de fumo colocado debaixo de água. Perante a ausência da mãe da vítima, a polícia interrogou os vizinhos, que contaram que Amelia e o filho se tinham mudado para aquele apartamento apenas quatro meses antes da tragédia e que a mãe do menino não era «amistosa». Uma moradora contou ainda ter ouvido, na noite anterior ao crime, alguns gritos. «Por favor, mamã, para! Não vou voltar a fazer, prometo.» Contudo, a moradora optou por não ligar às autoridades. Um outro vizinho contou ter visto Amelia a «pular pela janela» na manhã do crime.

Mulher detida quando deambulava nas proximidades do prédio onde morava, «visivelmente alterada»

A suspeita acabou por ser detida horas depois, quando deambulava nas proximidades do prédio onde morava e «visivelmente alterada». Os agentes encontraram, no bolso de Amelia, um número de telefone, que verificaram tratar-se do de um padre. «Encontrámos a senhora na rua e vimos que precisava de ajuda. Perguntámos o que podíamos fazer e ela disse que precisava de falar com um padre porque tinha feito algo de errado. Acabámos por lhe dar o número de um padre nosso amigo», contou um casal que se cruzou com a suspeita logo após esta ter alegadamente cometido o crime.

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A mãe do menino de quatro anos tinha feito buscas na Internet sobre «como matar canibais»

Para além do papel, a polícia encontrou o telemóvel de Amelia, onde verificaram as suas últimas pesquisas na internet – «como morrem os canibais» e «como matar canibais». A investigação concluiu, mais tarde, que a mãe da vítima tinha aderido a um jogo online cujo objetivo é matar canibais para sobreviver e onde se matam com «azeite e fogo». O avô materno de António contou às autoridades policiais que a filha «era uma mãe carinhosa», mas que sofria de problemas mentais, embora acreditasse que estivessem «controlados». Amelia foi acusada de homicídio em primeiro grau e enfrenta pena de prisão perpétua.

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