Menina sereia: Médicos apontavam para morte certa mas ela já tem 14 anos

Menina sereia fez 14 anos e venceu todos os prognósticos médicos, cujos resultados apontavam para morte certa. Depois de várias cirurgias, a criança tem hoje uma vida normal.

A menina sereia do Peru cumpriu há três meses o seu 14.º aniversário, provando que os prognósticos médicos não estavam certos. Depois de várias cirurgias, a criança tem hoje uma vida normal, apesar de ter nascido com síndroma de sirenomelia. A sirenomelia afeta apenas um em cada 100 mil bebés. Existem apenas dois casos no mundo de crianças que conseguiram sobreviver alguns anos, depois de dezenas de operações, pois, para além do aspeto de sereia, os bebés nascem sem órgãos como útero, bexiga e intestino grosso.

Menina sereia foi submetida a várias cirurgias, que incluíram implantes de bexiga e de intestino, transplante de rim e várias reconstruções

A maioria dos bebés portadores de sirenomelia nascem mortos e apenas 2 por cento dos poucos casos conhecidos no mundo conseguiram viver alguns anos. Em 2009, morreu a menina que viveu mais tempo com sirenomelia. Faleceu aos 10 anos, após 150 intervenções cirúrgicas e transplantes. Shiloh Pepin conseguiu vencer obstáculos, aprendeu a andar e era boa aluna. Faleceu nos Estados Unidos vítima de uma pneumonia.

Submetida a implantes de bexiga e de intestino

Milagros, a menina peruana, foi submetida a várias cirurgias, que incluíram implantes de bexiga e de intestino, transplante de rim e várias reconstruções. Conseguiu aprender a andar, apesar de não ter as pernas completamente separadas. A menina tem hoje uma vida normal, mas com tratamentos médicos constantes, recebendo apoio do estado para medicamentos e terapias. Os pais de Milagros foram acusados, em 2013, de maus-tratos, mas por falta de provas a investigação foi encerrada. A menina tem agora 13 anos e é amante de dança.

Outro caso de sirenomelia – Bebé sereia morre quatro horas depois do nascimento

Um bebé indiano portador de sirenomelia – que consiste na fusão das pernas, simulando a aparência de uma sereia – morreu poucas horas após o nascimento. Este é apenas o terceiro caso conhecido no mundo da doença rara que provocou a morte desta bebé sereia recém-nascida. A equipa médica que assistiu ao parto não sabia que o bebé padecia de sirenomelia porque a mãe não fez qualquer ecografia, nem exames pré-natais. Muskura Bibi, de 23 anos, não tinha condições monetárias para realizar os exames necessários, não tomou as vitaminas recomendadas, nem se alimentou de forma correta.

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