Mário Sousinha está desaparecido há um mês. Família pede ajuda
Mário Sousinha, de 52 anos, está desaparecido desde 16 de outubro. O homem, funcionário de uma empresa de segurança e criador de cães, saiu de casa na Charneca, no Pombal, após ter tido uma discussão com a companheira, Elsa Martins, com quem vivia há dois anos.
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Desesperada, a família continua a divulgar um post sobre Mário, nas redes sociais, no qual pede ajuda a todos os portugueses para descobrir o paradeiro do homem. A investigação do desaparecimento, que está a cargo da GNR de Pombal e da diretoria de Coimbra da Polícia Judiciária, continua enquanto a esperança dos familiares em encontrarem Mário vivo vai diminuindo.
De acordo com o Diário de Notícias, sabe-se, contudo, que no dia 17 de outubro foi a última vez que foi detectado sinal no telemóvel do desaparecido. «A partir daí dava um sinal esquisito, nem sequer chamava, nem dizia que estava desligado. Talvez tivesse a caixa de mensagens cheia. Eu próprio lhe tentei ligar várias vezes, deixei mensagens, e nada», conta o amigo e colega de trabalho, Paulo Adão, à referida publicação.
Foi a companheira de Mário que deu o alerta do desaparecimento às autoridades cinco dias depois da alegada discussão entre o casal. No depoimento de Elsa, a mulher explica que Mário saiu de casa «alterado», mas «de livre e espontânea vontade». A namorada ainda acrescentou que Mário saiu com cerca de 200 euros, a pé.
«Nos últimos anos ele tinha períodos algo depressivos»
Paula Sousinha, a única irmã de Mário, é a única pessoa próxima que estranhou algumas das atitudes do irmão, antes de este desaparecer. Segundo Paula, no dia 16, falou ao telemóvel com Mário de manhã. No telefonema o irmão disse-lhe que não ia poder comparecer num julgamento no Tribunal de Alcobaça, no qual ambos estavam arrolados como testemunhas. «Disse-me que não conseguia ir, mas não especificou porquê. Nessa altura pareceu-me normal, o tom de voz, tudo, mas depois liguei-lhe mais tarde e já não consegui falar com ele. Comecei a achar estranho ligar-lhe tantas vezes e ele não devolver a chamada», recordou.
«Nos últimos anos ele tinha períodos algo depressivos, às vezes precisava de se isolar, mas nunca ficou incontactável. Nunca deixou de atender o telefone, de perguntar pela nossa mãe, que tem demência e ele preocupa-se muito com ela», acrescentou a irmã.
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Texto: Redação Win - Conteúdos Digitais
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