O lar para idosos Fairmile Grange, em Christchurch, está a dar que falar no Reino Unido por ter contratado dançarinas do verão para animar os dias dos utentes. O caso captou a atenção pública quando vídeos e imagens das dançarinas no lar foram divulgadas nas redes sociais. Se existe quem defenda que a iniciativa é «inapropriada», outros consideram uma «ideia inovadora».

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«Os familiares dos nossos utentes pediram-nos atividades mais modernas. Fizemos uma lista de várias possibilidades e deixámos que eles escolhessem o que preferiam. Até foram os idosos que escolheram especificamente esta companhia de dança, porque é um grupo local. Nos lares da Encore Care Homes, orgulhamo-nos de desafiar estereótipos e vamos continuar a oferecer experiências apropriadas, novas, entusiasmantes e progressivas aos nossos residentes», explicou a diretora do lar, Izzy Nicholls.

«Fico feliz por ver idosos a terem os horizontes alargados, mas não sei se isso deve envolver dança no varão»

No entanto, dois conselheiros municipais já condenaram à ação publicamente e mostram-se chocados com a iniciativa ousada. «Estou atónito. Eu fico sempre feliz por ver idosos a terem os seus horizontes alargados com novas experiências, mas não tenho a certeza se isso deve envolver dança no varão», revelou o conselheiro municipal, Denise Jones. Contudo nas redes sociais, o espectáculo de dança do verão tem sido muitíssimo elogiado. «Que ideia brilhante», «Obrigada por não terem medo de fazer algo diferente. Não deixem que um bocadinho de publicidade negativa vos faça parar de ter mais boas ideias como esta», são alguns dos comentários que se podem ler na página de Facebook do lar.

Estilo dos espectáculos no lar é ginástico e feito com música dos anos 50 e 60

«É uma outra forma de entretenimento. O lar pediu-nos uma coisa especial e diferente e foi o que fizemos. Há vários estilos de dança no varão, mas o estilo dos espectáculos na instituição é ginástico e feito com música dos anos 50 e 60. A dança no varão é uma atividade física cada vez mais popular, que dá aos praticantes mais confiança e que não discrimina ninguém de forma nenhuma», saiu em defesa a companhia de dança do varão que atuou no lar Pole Dance Factory.

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