Guimarães | Guarda-redes agredido durante um jogo

Dionísio, guarda-redes do Atlético Clube de Gonça, foi brutalmente agredido durante o jogo entre a sua equipa e o Grupo Desportivo Silvares, num jogo da 1.ª Divisão da AF Braga.

Guimarães | Guarda-redes agredido durante um jogo

Foi num clima de verdadeira batalha campal, com expulsões e um jogador agredido, que terminou – de forma abrupta – o encontro de futebol, a contar para a sétima jornada da da série D da 1.ª Divisão da Associação de Futebol de Braga, entre o Gonça e o Silvares.

O árbitro da partida, António Arantes, deu por suspenso o jogo quando faltavam cerca de dez minutos para o término da partida, mas os incidentes começaram muito antes.

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Expulsões e pancadaria

Nas palavras do presidente do Atlético Clube de Gonça, Francisco Costa e Silva, foram as expulsões de Nuno Gonçalves, treinador do Gonça, e de Dionísio, guardião que estava no banco de suplentes, que serviram de catalizador para os problemas que se seguiram.

«O nosso treinador não fez nada para que fosse expulso. Foi provocado e não respondeu, mas os jogadores do banco foram defendê-lo. Depois, foram para o balneário, numa zona onde estava um vice-presidente do adversário e dois directores. Não deixaram passar o nosso roupeiro para abrir o balneário, não se sabe porquê. Foi um erro o nosso treinador estar naquele lugar, devia ter ido para a bancada, mas isso não justifica as agressões selvagens», afirmou Costa e Silva em declarações ao jornal ‘Guimarães Digital’.

Jogador agredido teve que ser socorrido no Hospital

O dirigente do clube da AF Braga descreveu depois as agressões aos dois elementos do seu clube: «Partiram o nariz ao nosso guarda-redes, que teve de ir aos hospitais de Guimarães e Braga, e agrediram o nosso treinador. Depois, cometemos o nosso erro, que compreendo, que foi os nossos jogadores saírem do campo para os socorrer. Mas, os jogadores do nosso adversário também saíram».

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«Selvajaria» em campo

Francisco Costa e Silva pede agora para que o Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Braga, e refere que o seu clube «não pode pactuar com esta selvajaria de foi alvo», mostrando-se disponível para ser ouvido «Temos as imagens do que se passou e quero ser ouvido. Tenho os meus dirigentes indignados, querem demitir-se. E se não houver mão firme também admito demitir-me, porque não pactuamos com isto».

As agressões irão agora ser analisadas pelo Conselho de Disciplina, que já tem consigo o acesso ao relatório do árbitro da partida.

Texto: Vítor Miguel Gonçalves | WIN

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