Graça Freitas: «Dependemos da quantidade de dados que nos são reportados»

A diretora-geral da Saúde esclarece a discrepância entre o número de doentes internados nos cuidados intensivos. «Só podemos reportar os números que nos são transmitidos».

Graça Freitas: «Dependemos da quantidade de dados que nos são reportados»

Depois de o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, ter sido questionado na conferência de imprensa de hoje sobre a discrepância entre o número de doentes internados nos cuidados intensivos, admitindo que pode haver ajustes, foi a vez  de a  diretora-geral da Saúde esclarecer. «Só podemos reportar os números que nos são transmitidos». Segundo Graça Freitas há  várias fontes possíveis.

A principal fonte é uma declaração médica. «São os médicos que fazem o diagnóstico e escrevem numa plataforma. O médico deve reportar o caso. Faço um apelo a todos os médicos para que o façam o mais precocemente possível, só assim podemos ter os números o mais certos possíveis».

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A segunda fonte prende-se com o report labotorial. Ou seja, quando um laboratório deteta casos positivos e reporta os casos confirmados e aos casos suspeitos para uma base de dados. «É através desta junção que fazemos os números a nível geral», afirmou Graça Freitas, revelando que os óbitos surgem de outra fonte. «Todas as pessoas que morrem têm um certificado de óbito que consta de uma plataforma eletrónica. Dependemos da quantidade de dados que nos são reportados, mas também do seu dinamismo.”

A nível dos concelhos, dos locais, prende-se muito onde as pessoas se encontram. Para identificar o doente, observa-se a morada de residência, a oficial, mas «o médico pode declarar que o caso ocorreu noutro sítio e não naquela morada, explicou Graça Freitas para responder ao facto de haver cinco caso em Manteigas que não estão contabilizados no boletim. Um terço dos mortos em Portugal, adiantou a ministra da Saúde, são utentes de lares ou de instituições de idosos.

Esta situação nos lares, de acordo com Graça Freitas ocorre porque muitas instituições não proíbem visitas, nem cumprem os 14 dias de isolamento, além de um teste negativo para novos utentes.

Nas últimas 24 horas morreram, em Portugal mais 32 pessoas vítimas da Covid-19, fazendo agora um total de óbitos de 567 desde o início da pandemia. Foram também registados mais 514 novos casos de infeção relativamente a domingo, elevando para 17.448 o número total de casos. De acordo com o Relatório da Direção Geral da Saúde, o número de casos recuperados é de 347.

Texto: Carla S. Rodrigues

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