[ATUALIZAÇÃO] Golpe de Estado na Venezuela. Número de feridos subiu para 52

Guaidó apela a revolta popular. Queda do governo de Nicolás Maduro pode estar para breve.

[ATUALIZAÇÃO] Golpe de Estado na Venezuela. Número de feridos subiu para 52

A queda do regime de Nicolás Maduro está iminente. O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, apelou ao povo que saia à rua. Através as redes sociais, Guaidó declara o «o fim da usurpação é irreversível».

Erdogan apoia Maduro

O Presidente turco, Recep Erdogan, declarou o seu apoio a Nicolás Maduro. «O mundo inteiro deve respeitar as preferências democráticas do povo da Venezuela».

«Estamos num processo imparável», diz Juan Guaidó

Juan Guaidó afirmou no Twitter: «Estamos num processo imparável», pode ler-se.

Militares pedem asilo

Grupo de 25 militares venezuelanos entraram na embaixada do Brasil e pediram asilo. De acordo com a EFE «são 25 militares», mas nenhum pertence ao grupo das Forças Armadas.

Número de feridos aumenta para 52

De acordo com o departamento de saúde de Chacao, o número de feridos foi revisto e subiu para 52. Anteriormente, tinha sido avançado um número menor: 35.

Leopoldo López escondido na embaixada do Chile

Leopoldo López estará escondido na embaixada do Chile. A informação é avançada por Samuel Moncada, embaixador da Venezuela nas Nações Unidas e representante na Organização dos Estados Americanos.

11 detidos nas manifestações

A ONG Foro Penal anunciou no Twitter que há 11 detidos na sequência das manifestações.

35 feridos nos confrontos

A Direção de Saúde de Chacao avança que há 35 pessoas feridas. Todas as pessoas estavam na praça de Altamira e na zona circundante ou na base de La Carlota. De acordo com o organismo, 19 dos feridos foram atingidos por projéteis, 13 sofreram traumatismos e os restantes 3 estão com problemas de respiração por causa do gás lacrimogéneo.

Manifestantes travados. Conflitos começam a intensificar-se

Os conflitos estão a intensificar-se em Caracas. Os manifestantes da marcha de Juan Guaidó recuaram depois de terem sido atingidos por gás lacrimogéneo na Avenida Francisco de Miranda. Não se sabe qual o destino final da marcha. O Centro de Comunicação Nacional não explicou para onde se dirigiam os manifestantes.

Guaidó e manifestantes encaminham-se para oeste da cidade

Juan Guaidó e os manifestantes que o acompanham estão a caminhar «em direção oeste» da cidade de Caracas.

Veículos blindados do Governo atropelam manifestantes

Clima de tensão continua na Venezuela. Veículos blindados das forças militares fiéis ao governo de Nicolás Maduro tentam dispersar os manifestantes na zona da base militar de La Carlota. Vídeo publicado no Twitter mostra imagens de alguma violência.

Veículos blindados não atuam sozinhos. Como apoio estão veículos militares pesados equipados com canhões de água e uma coluna de vários militares armados. Foi registada uma troca de tiros entre exército e civis.

 

Bolsonaro solidário

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, reagiu à situação na Venezuela através do Twitter. «O Brasil se solidariza com o sofrido povo venezuelano escravizado por um ditador apoiado pelo PT, PSOL e alinhados ideológicos», referiu.

Juan Guaidó fala aos venezuelanos

O auto-proclamado Presidente da Venezuela está a discursar na Praça Altamira. «Hoje os militares põem-se do lado da Constituição. Hoje estamos aqui e vamos ficar a resistir aqui. Pedimos aos restantes militares que se juntem a estes protestos, ficaremos aqui à espera que se juntem», afirmou Guaidó.

Guaidó e Leopoldo López chegam à praça Altamira

Juan Guaidó e Leopoldo López chegaram à praça Altamira onde devem falar em breve. Estão rodeados de militares.

Maduro reage e garante lealdade dos comandantes

Nicolás Maduro reagiu no Twitter. «Nervos de aço! Falei com os comandantes de todas as Regiões de Defesa Integral e de Zonas de Defesa Integral do país, que manifestaram a sua total lealdade ao povo, à constituição e à pátria. Apelo ao máximo de mobilização popular para garantir a vitória da paz. Venceremos!», pode ler-se.

Nova mensagem de Juan Guaidó

«É um dia histórico para a Venezuela», afirmou.

«Que ninguém fique em casa. Que ninguém perca esta história», pode ler-se no Twitter da Assembleia Nacional. «Toda a Venezuela, de uma ponta à outra, para as ruas», apela.

Centenas de pessoas concentradas em frente à base de La Carlota

As três linhas de metro de Caracas foram encerradas. Há várias pessoas concentradas em frente à base de La Carlota. Lilian Tintori, mulher de Leopoldo López, publicou imagens do Twitter.

Reino Unido reitera apoio a Guaidó e pede fim do regime de Maduro

«Deixámos claro que o Reino Unido, juntamente com os parceiros internacionais, reconhece Juan Guaidó como Presidente constitucional interino da Venezuela até que se possam celebrar eleições presidenciais credíveis», declarou um porta-voz de Theresa May. «O nosso foco é a resolução pacífica da crise e a restauração da democracia venezuelana. O povo venezuelano merece um futuro melhor, já sofreu bastante e o regime de Maduro deve terminar», cita a AFP.

Forças leais a Maduro começaram a lançar gás lacrimogéneo. Há pelo menos um ferido

As forças de segurança da Venezuela leais ao Governo de Nicolás Maduro lançaram, entretanto, gás lacrimogéneo contra Guaidó e os militares que o acompanham no levantamento contra o regime.

As bombas de gás lacrimogéneo caíram no leste de Caracas, perto do local onde se encontra Guaidó, também presidente Assembleia Nacional da Venezuela, juntamente com Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular (VP) em, esta terça-feira, libertado apesar de estar condenado a quase 14 anos de prisão. Ao local acorreram dezenas de simpatizantes de Guaidó após o apelo do opositor à população para apoiar o levantamento.

Elementos armados que apoiam Juan Guaidó que se encontram junto à base de la Carlota, devolveram o gás lacrimogéneo. A agência EFE indica que há, pelo menos, uma pessoa ferida.

Mike Pompeo apoia Juan Guaidó

Mike Pompeo, secretário de Estados norte-americano reiterou o apoio a Juan Guaidó. «O Presidente interino Juan Guaidó anunciou hoje [terça-feira] o início da Operação Liberdade. O Governo aprova totalmente o povo venezuelano na sua procura pela liberdade e democracia. A democracia não pode ser derrotada», escreveu numa publicação na rede social Twitter.

Trump já está a acompanhar a situação

Apesar de o presidente dos Estados Unidos ainda não ter falado publicamente, segundo declarações restadas à Reuters pelo porta-voz da Casa Branca Sarah Sanders, Donald Trump já foi informado da situação e está «a acompanhar a situação».

Portugal preparado para apoiar e ajudar cidadãos portugueses na Venezuela

Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, já com os jornalistas na China e garantiu já foram pré-ativados «os mecanismos de apoio» que se encontram à disposição. Apelando a que todos os portugueses na Venezuela se mantenham em segurança, Santos Silva também afirma que «diferentes departamentos do Governo encarregados» estão preparados para prestar «apoio se for necessário», como apoio no regresso a Portugal.

Assembleia Nacional declara-se «pronta para conquistar a liberdade da Venezuela»

Também através do Twitter, Assembleia Nacional venezuelana, constituída maioritariamente por apoiantes do presidente uterino, apoia a revolta que se iniciou esta manhã. «Chegou a fase da Operação Liberdade. Preparámo-nos, organizámo-nos e estamos prontos para conquistar a liberdade da Venezuela», começou por anunciar na conta do Twitter.

Presidente do Parlamento Europeu reage a golpe iminente

António Tajani,  presidente do Parlamento Europeu, já demonstrou o seu apoio a Guaidó, através das redes sociais: «Hoje é um dia histórico para o regresso à democracia e liberdade. A libertação de Leopoldo López pelos soldados que obedecem à constituição são ótimas notícias. Vamos Venezuela!».

Gás lacrimogéneo atirado contra Guaidó

Foi lançado gás lacrimogéneo para a base militar La Carlota, onde se encontra Guaidó e os seus apoiantes. Este edificio ainda não foi totalmente dominado pelos militares que lutam do lado do Presidente interino.

Ministro Jorge Rodríguez fala em «golpe de estado contra a Constituição»

«Informamos o povo da Venezuela que neste momento estamos a enfrentar e desativar um reduzido grupo de militares traidores que se posicionaram no Distribuidor Altamira (leste de Caracas), para promover um golpe de Estado contra a Constituição e a paz da República», anunciou o ministro venezuelano de Comunicação e Informação na sua conta do Twitter.

Segundo Jorge Rodríguez «a esta tentativa» de golpe «uniu-se a ultradireita golpista e assassina, que anunciou a sua agenda violenta desde há meses».

«Pedimos ao povo para se manter em alerta máximo para, junto com as gloriosas Forças Armadas Bolivariana, derrotar esta tentativa de golpe e preservar a paz. Venceremos», frisou na sua mensagem o ministro do regime de Nicolas Maduro.

Guaidó anuncia que militares estão finalmente do seu lado

«O 01 de maio, o fim definitivo de usurpação começou hoje», disse Guaidó num vídeo publicado nas suas contas nas redes sociais, no qual se pode ver o Presidente interino da Venezuela com um grupo de soldados na base de La Carlota, a leste de Caracas.

“São muitos os militares. A família militar de uma vez (por todas) deu o passo. A todos aqueles que estão a ouvir-nos: é o momento, o momento é agora, não só de calma, mas de coragem e sanidade para que chegue a sanidade à Venezuela. Deus os abençoe, estamos a avançar. Vamos recuperar a democracia e a liberdade na Venezuela, referiu Guaidó.

No vídeo, Juan Guaidó chamou às ruas todos os venezuelanos que nas últimas semanas se comprometeram a demonstrar nas ruas que exigem a saída de Nicolas Maduro, Presidente e chefe de Governo contestado. “Contamos com o povo da Venezuela de hoje, as forças armadas estão claramente do lado das pessoas, estão do lado da Constituição, leais ao povo da Venezuela, às suas famílias, ao futuro, ao progresso”, disse Guaidó.

“Hoje, como Presidente da Venezuela, como legítimo comandante-em-chefe das forças armadas, convoco todos os soldados, toda a família militar, para se juntar a nós neste gesto, como sempre temos feito no âmbito da Constituição, no marco da luta não violenta “, garantiu no vídeo em que aparece acompanhado pelo líder da oposição Leopoldo López.

Líder da oposição venezuelana, Leopoldo López, foi libertado hoje em Caracas, onde cumpria uma sentença de quase 13 anos de prisão em regime domiciliário

Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular (VP), foi libertado através de um “perdão presidencial” dado por Juan Guaidó. O pai do opositor do regime do chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, já havia confirmado à agência de notícias EFE que López estava com Juan Guaidó numa base militar no país. Também afirmou que o filho foi libertado pelos militares.

“O apelo aqui de La Carlota (é) para acompanhar este processo do fim da usurpação que temos pedido a todo o momento e a construção de competências”, sublinhou ainda Guaidó. “Convocamos aqueles que acompanham o processo, é uma reunião de todos os venezuelanos, hoje todos os venezuelanos querem construir as competências e o futuro dos nossos filhos. Estejam muito atentos à chamada”, afirma Guaidó.

No final da transmissão, um dos militares, que parece ser o comandante do grupo, dirige-se às pessoas que os rodeiam vestindo uniformes para lhes dar instruções de que tomem posições em torno da base, cujo nome oficial é Generalíssimo Francisco de Miranda.

Em janeiro passado, Guaidó  declarou-se presidente interino da Venezuela, depois de a Assembleia considerar que o mandato do presidente Nicolás Maduro não era válido e que havia vazio de poder. Portugal está entre os cerca de 50 países que reconhecem Juan Guaidó como presidente interino.

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