Menina alegadamente violada por filho de Ágata diz ter sido obrigada a sexo oral e anal

A menina de 14 anos terá relatado às autoridades vários pormenores sobre a alegada violação, após o caso ter sido denunciado por uma enfermeira que terá examinado a jovem após os abusos sexuais

Marco de Sousa Caneira, de 38 anos, filho mais velho da cantora Ágata, foi acusado pelo Ministério Público de ter violado uma menina, de 14, no final de uma festa popular realizada na Povoação, na ilha de São Miguel, Região Autónoma dos Açores, na noite de 18 de setembro de 2016.

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Segundo a edição impressa do jornal Açoriano Oriental, a denuncia do caso à Polícia Judiciária (PJ) não foi realizada pela alegada vítima ou familiares da menor, mas sim por uma enfermeira de uma unidade de saúde local que terá examinado menina após os alegados abusos.

De acordo com a referida publicação, a mãe da adolescente terá ido buscar a filha à escola e levado-a para o estabelecimento de saúde para a jovem realizar um teste de gravidez, após ter sabido que a filha tinha sido alegadamente violada.

No seguimento da denuncia, as autoridades começaram a investigar o caso e procederam ao contacto com a alegada vítima e com possíveis testemunhas. Numa primeira declaração, a menor terá dito à PJ que Marco de Sousa Caneira a tinha levado contra a sua vontade para um gabinete da Junta de Freguesia de Nossa Senhora dos Remédios, no final de um espectáculo.

No gabinete, a jovem terá sido obrigada a fazer sexo oral e anal com o agressor.

O arguido estava alegadamente a trabalhar para festa como empresário de um artista que terá atuado na noite em causa.

O jornal em causa ainda adianta que as forças policiais de investigação anexaram ao processo mensagens trocadas pelo telemóvel e Facebook entre a alegada vítima e o arguido. Entretanto, a defesa do filho de Ágata terá pedido em tribunal para tratar as transcrições destas conversas como prova nula. «Não sabe quem é – ou foi – a pessoa que se identificou como Marco Caneira ou Marco Ágata», justifica o representante legal do alegado violador que ainda acrescenta que o número telemóvel do arguido foi «utilizado por outra pessoa».

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Marco de Sousa Caneira começou a ser julgado na passada terça-feira no Tribunal de Ponta Delgada

Marco Sousa Caneira foi acusado pelo Ministério Público por um crime de violação agravado, um crime de tentativa de pornografia de menores agravado e um crime de importunação sexual. O filho de Ágata, que teria 36 anos na altura em que se deram os alegados crimes, terá iniciado uma relação com a menor em agosto de 2016. O arguido terá visto a menor a beijar um rapaz numa festa nos Mosteiros e terá começado a assediá-la através do telemóvel para manterem relações sexuais.

Quando o empresário foi chamado à PJ recusou-se a prestar declarações. Após a acusação, foi-lhe aplicada a medida de coação de Termo de Identidade e Residência. O arguido não esteve presente no julgamento que decorreu esta terça-feira, dia 4, alegando que está a atravessar uma depressão, optando por deixar a sua defesa a cargo do advogado. O alegado agressor solicitou, portanto, autorização ao tribunal para iniciar o julgamento sem a sua presença.

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Texto: Mafalda Tello Silva e Marta Amorim | Redação WIN – Conteúdos Digitais

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