Já são muitos os estudos conhecidos sobre o impacto da utilização das redes sociais, especialmente o Facebook, na saúde mental e também na física dos seus utilizadores. Contudo, surge agora um novo estudo realizado por dois investigadores de faculdades norte-americanas que acaba por distingui-lo de todos os outros.

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Holly Shayka, professora na Universidade da Califórnia, em San Diego, e Nicholas Christakis, investigador em Yale, analisaram mais de 5000 utilizadores do Facebook durante dois anos e os resultados obtidos, com base numa avaliação  ao bem-estar emocional e físico, indicam que «enquanto as redes sociais do mundo real foram associadas positivamente ao bem-estar geral», a utilização do Facebook «foi associado negativamente ao bem-estar geral».

Utilização do Facebook significa menos tempo para outras atividades

Segundo os investigadores, num artigo sobre o estudo publicado na revista ‘Harvard Business Review’, estes resultados são especialmente fortes no que respeita a saúde mental, sendo que a maioria das «ferramentas utilizadas para medir a utilização do Facebook durante o ano previsto uma deterioração da saúde mental no ano seguinte».

Refere o mesmo estudo que as relações virtuais e a pertença a uma comunidade online têm um impacto negativo sobre a saúde dos utilizadores e a sua longevidade. A utilização frequente do Facebook e de outras redes sociais tende a significar menos tempo para outras atividades e representa também a criação de uma ilusão de proximidade.

Os investigadores alertam ainda para a «perda dos benefícios de estar em comunidade» uma vez que os «encontros e conversas reais são substituídas pelo Facebook e outras redes sociais». O estudo destaca ainda o facto de quando se está em grupo, mas as pessoas estão unicamente atentas ao telemóvel e às publicações de amigos virtuais nas redes sociais.

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