Wall Street começa semana em alta graças a otimismo com época de resultados

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com os investidores a de demonstrarem otimismo antes da divulgação de uma grande quantidade de resultados empresariais ao longo da semana.

Wall Street começa semana em alta graças a otimismo com época de resultados

Wall Street começa semana em alta graças a otimismo com época de resultados

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com os investidores a de demonstrarem otimismo antes da divulgação de uma grande quantidade de resultados empresariais ao longo da semana.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,22, o tecnológico Nasdaq valorizou 0,93% e o alargado S&P500 ganhou 0,39%. Esta foi a segunda vez que o S&P500 voltou a fechar acima dos 4.500 pontos desde há mais de um ano, depois de o ter conseguido na quinta-feira.

“Não houve propriamente uma notícia de hoje que pudesse ter motivado esta subida do mercado, que se deve ao otimismo dos investidores sobre a época de resultados, que esperam que vá ser positiva”, considerou Peter Cardillo, da Spartan Capital, em declarações à AFP.

O analista recordou que na sexta-feira passada os primeiros resultados, apresentados por grandes bancos, “superaram as previsões”, nomeadamente quanto ao maior banco do EUA por ativos, o JPMorgan, que hoje valorizou 2,41%, e o Wells Fargo, que fechou com um ganho de 2,71%.

“Na terça-feira, vamos ter Bank of America, Charles Schwab, Morgan Stanley, PNC Bank, Bank of New York. Vamos entrar a sério nos números”, acrescentou Cardillo.

Destes, as duas mais importantes instituições financeiras, o Bank of America e o Morgan Stanley, terminaram hoje cm ganhos claros, de 1,00% e 0,69%, respetivamente.

Dias depois será a vez do Goldman Sachs, da Tesla, United Airlines e Netflix, entre outros.

“Penso que os investidores se congratulam com o cenário de aterragem suave” da economia dos EUA, depois das boas notícias da semana passada, que mostraram um arrefecimento do ritmo de crescimento dos preços, estimou, por seu lado, Ed Yardeni, da Yardeni Research, na estação televisiva de informação económica CNBC.

A sessão de hoje começou de forma indecisa, com a publicação de um índice de atividade industrial na região de Nova Iorque sem sentido definido. A atividade continuou em ligeiro crescimento em julho, acima do previsto, mas em recuo nítido face a junho.

“O enfraquecimento dos projetos de investimento é dececionante, mas não decisivo”, comentou Kieran Clancy, economista da Pantheon Macroeconomics.

Entre os indicadores importantes esperados para esta semana está o das vendas do comércio retalhista em junho, nos EUA, que deve sinalizar o estado do consumo, motor da economia norte-americana.

Segundo a Briefing.com, os analistas esperam uma subida de 0,5%, depois dos 0,3% de maio.

Para Peter Cardillo, “se as vendas retalhistas forem mais fracas do que previsto, aumentam as probabilidades de a Reserva Federal (Fed) não subir a taxa de juro em julho”.

Mas entre os investidores é praticamente assente que a Fed vai subir a taxa de juro de referência, durante a sua reunião de política monetária, em 25 e 26 de julho. A acontecer, a subida vai colocar esta taxa no intervalo entre 5,25% e 5,50%.

RN // RBF

By Impala News / Lusa

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