Subida do volume de negócios na indústria desacelera para 5,5% em julho

O índice de volume de negócios na indústria desacelerou em julho para uma variação homóloga de 5,5%, penalizado pelo mercado externo, enquanto o emprego, remunerações e horas trabalhadas evoluíram 3,0%, 4,6%e 1,9%, respetivamente, divulgou o INE.

Subida do volume de negócios na indústria desacelera para 5,5% em julho

O índice de volume de negócios na indústria desacelerou em julho para uma variação homóloga de 5,5%, penalizado pelo mercado externo, enquanto o emprego, remunerações e horas trabalhadas evoluíram 3,0%, 4,6%e 1,9%, respetivamente, divulgou hoje o INE.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no mês anterior o índice de volume de negócios na indústria tinha registado uma variação homóloga nominal de 6,9% e os índices do emprego, das remunerações e das horas trabalhadas tinham variado 2,9%, 5,0% e 2,3%, pela mesma ordem.

A evolução do índice total em julho foi determinada pelo índice de vendas para o mercado externo, que abrandou 6,6 pontos percentuais (p.p.), fixando-se a sua variação homóloga em 2,0% em julho.

Em sentido oposto, o índice de vendas para o mercado nacional acelerou, tendo passado de um aumento de 5,7% em junho para 8,0% em julho. O INE reporta que o “principal contributo” para a variação do índice total (4,0 p.p.) foi dado pelo índice dos bens intermédios, que aumentou 12,2% (7,3% em junho).

Já o agrupamento de bens de consumo cresceu 3,9% (10,2% em junho) e contribuiu com 1,4 p.p. para a variação total

Em termos de variação mensal, o índice de volume de negócios na indústria registou um recuo de 0,5% em julho (aumento de 0,9% em igual mês de 2016). Para a variação homóloga de 8,0% do índice de vendas na indústria com destino ao mercado nacional contribuíram todos os grandes agrupamentos industriais.

O índice do agrupamento de bens intermédios apresentou o “contributo mais influente”, de 4,9 p.p., originado pelo aumento de 16,6%, seguindo-se os índices dos agrupamentos de bens de consumo e de energia, que cresceram 4,8% e 3,8% e contribuíram em conjunto com 2,6 p.p. para a variação do índice agregado.

Em termos mensais, as vendas na indústria para o mercado nacional aumentaram 3,2% (1,1% em julho de 2016)

Analisando o aumento homólogo de 2,0% do índice de vendas na indústria com destino ao mercado externo, verifica-se que o agrupamento de bens intermédios apresentou o contributo positivo mais expressivo (2,7 p.p., em resultado de um crescimento de 7,4%, enquanto o agrupamento de energia teve uma variação de -19,8% em julho e contribuiu com -2,0 p.p. para a variação do índice agregado.

Já os índices dos agrupamentos de bens de consumo e de bens de investimento registaram aumentos de 2,9% e 1,5%, respetivamente (contributo conjunto de 1,2 p.p.). A variação mensal do índice de vendas na indústria para o mercado externo fixou-se em -5,4% em julho (0,6% em igual período de 2016).

No que se refere aos índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas, registaram em julho crescimentos homólogos de, respetivamente, 3,0%, 4,6% e 1,9% em julho e, em termos mensais, variaram 0,6% e 9,9% – 0,9%.

 

Impala Instagram


RELACIONADOS