Segurança Social regista excedente de 1.186,8 milhões de euros em março

O Governo anunciou que a Segurança Social encerrou o mês de março, “ainda marcado por constrangimentos provocados pela pandemia e pela mobilização de apoios extraordinários”, com um excedente de 1.186,8 milhões de euros.

Segurança Social regista excedente de 1.186,8 milhões de euros em março

Segurança Social regista excedente de 1.186,8 milhões de euros em março. “Para este resultado contribuiu um aumento da receita efetiva de 425,1 milhões de euros (+ 5,5% em termos homólogos) e um decréscimo da despesa efetiva no montante de 532,1 milhões de euros (- 7,1% do que no período homólogo)”, adiantou em comunicado o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

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De acordo com a tutela, a receita efetiva da Segurança Social atingiu, naquele mês, o montante de 8.175,5 milhões de euros, representando um aumento de 5,5% face ao mesmo período de 2021. “Este aumento deve-se ao acréscimo da receita total de contribuições e quotizações em 560,5 milhões de euros (+ 12,3% do que no período homólogo de 2021). Adicionalmente, o aumento das transferências correntes da administração central ascende a 65,3 milhões de euros (sem incluir a transferência para o Regime Substitutivo Bancário)”, observou.

A despesa efetiva atingiu 6.988,7 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 7,1% ao período homólogo do ano passado. O decréscimo, segundo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, deveu-se “essencialmente” às medidas extraordinárias adotadas no âmbito da pandemia da covid-19, que ascenderam a 415,4 milhões de euros, resultando numa despesa em 389,5 milhões de euros face o período homólogo.

Além das despesas relacionadas com a pandemia, evolução da despesa resulta de um aumento da despesa com pensões e complementos em 47,3 milhões de euros (+1,8% do que em março de 2021; um aumento da despesa com programas e prestações de ação social em 17,6 milhões de euros (+ 3,7% do que em março de 2021); um aumento da despesa com o subsídio e complemento por doença em 65,1 milhões de euros (+40,6% do que em março de 2021); e um aumento da despesa com prestações de parentalidade em 31,7 milhões de euros (+21,3 % do que em março de 2021).

“Verificou-se ainda uma diminuição de despesa com prestações de desemprego no montante de 88,3 milhões de euros (-19,6 % do que março de 2021) e da despesa com subsídios e transferências correntes, relativos à vertente de formação profissional e de ação social, no valor de 71 milhões de euros (-19,1% do que em março de 2021)”, é acrescentado.

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