Veja como vai ser o novo aeroporto do Montijo [vídeo]

O acordo de financiamento do novo aeroporto do Montijo e alterações na atual infraestrutura Humberto Delgado, em Lisboa, é assinado hoje entre a ANA – Aeroportos de Portugal e o Estado.

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O acordo de financiamento do novo aeroporto do Montijo e alterações na atual infraestrutura Humberto Delgado, em Lisboa, foi assinado entre a ANA e o Estado. Na cerimónia, na base aérea da Força Aérea do Montijo, que em 2022 deverá estar pronta para o uso civil, marcaram presença o primeiro-ministro, António Costa, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, o responsável máximo da Vinci, Xavier Huillard, e o presidente da Vinci Aeroportos, Nicolas Notebaert.

Estudo de impacto ambiental para a construção do aeroporto do Montijo obrigatório por lei não foi ainda entregue

A assinatura ocorreu quando ainda não foi entregue o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) pela ANA, tendo, na semana passada, Pedro Marques assegurado que serão cumpridas integralmente as eventuais medidas de mitigação que venham a ser definidas e que o documento deve ser entregue no primeiro trimestre. O acordo vinculativo entre a ANA e o Estado estava previsto para outubro, segundo o calendário do memorando de entendimento, que indicava ainda o final de 2018 para a gestora dos aeroportos entregar os elementos adicionais que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) requereu para o EIA.

No debate partidário sobre a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, o PSD já fez saber que vai chamar o ministro da Defesa e o chefe do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa (FAP) ao parlamento para prestarem esclarecimentos. Na base aérea n.º 6 estão sediados a frota de aviões de transporte C130 Hercules, a frota de C295 M com as missões transporte, vigilância marítima de busca e salvamento, os Falcon 50 e os helicópteros Merlin EH 101, de busca e salvamento, e o apoio aos helicópteros Lynx, da Marinha.

Deslocalização das aeronaves da Força Aérea custará perto de 200 milhões de euros

De acordo com uma estimativa avançada pelo ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, no passado dia 30 de novembro, a deslocalização das aeronaves da Força Aérea que estão na base do Montijo custará perto de 200 milhões de euros e demorará pelo menos dois a três anos. A operação militar e civil na base da FAP é compatível, defendeu o ministro, referindo que as futuras aeronaves da FAP, KC-390, irão operar a partir do Montijo. Parte do AT1, aeródromo militar em Figo Maduro, na Portela, será transferido também para o Montijo, segundo o plano do Governo.

Os aviões C-295 e os C-130 serão deslocalizados para outras bases, Sintra e Beja. Na semana passada, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, manifestou “enorme perplexidade” pelo facto de o acordo para o novo aeroporto do Montijo ter sido agendado sem ser conhecido um estudo de impacto ambiental. Já o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou o Governo de pretender «um apeadeiro» e um «aeroportozinho» no Montijo para «beneficiar um grande grupo económico», considerando que, «nesta pressa» e «correria, até as questões ambientais vão».

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