Antram quer Pardal Henriques fora das negociações. Este já mudou de discurso

Antram rejeitou hoje ter subornado motoristas de matérias perigosas para furarem a greve, diz que os patrões sempre estiveram disponíveis para negociações e pede o afastamento do representante do sindicato dos motoristas. Pardal Henriques, entretanto, já mudou o discurso em relação aos serviços mínimos: “Neste momento, o país está servido a 100%”.

Antram quer Pardal Henriques fora das negociações. Este já mudou de discurso

Antram rejeitou hoje ter subornado motoristas de matérias perigosas para furarem a greve, diz que os patrões sempre estiveram disponíveis para negociações e pede o afastamento do representante do sindicato dos motoristas, que o porta voz da associação acusa de mentir descaradamente. “Este sindicado [Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas] não respeita ninguém, não respeita o povo português e mente descaradamente quando acusa, sem qualquer respeito ou prova, empresas de suborno”, afirmou à Lusa André Matias, porta-voz da Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários (Antram), André Matias.

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Antram diz que Pardal Henriques “procura o conflito”

Depois de o advogado e porta-voz do sindicato nacional dos motoristas, Pardal Henriques, ter dito que a Antram não está a cumprir com o combinado e subornou os primeiros motoristas que saíram de Aveiras de Cima, Lisboa, para iniciarem funções no primeiro dia de greve,  e de André Matias reage. “Este representante [Pardal Henriques] tem uma agenda pessoal e tem de sair imediatamente deste conflito porque nunca será possível chegar acordo com quem procura o conflito”. Também em declarações à TSF, o porta-voz da Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários voltou a frisaro que já tinha dito e acusa Pardal Henriques de ter uma “espada na cabeça da ANTRAM”.

Pardal Henriques: “Neste momento, o país está servido a 100%”

Às 00h00 desta segunda-feira, 12 de agosto, dia em que teve início a greve, Pardal Henriques chegou a Aveiras de Cima de trotinete, porque, segundo o próprio, não sabe até quando vai durar o combustível. O o porta-voz do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) voltou a afirmar aos jornalistas que os motoristas vão ficar parados “o tempo que for necessário”.

Entretanto, esta manhã, depois de o primeiro-ministro, António Costa, se ter deslocado à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil para assistir ao briefing operacional para avaliar o desenrolar dos acontecimentos, tendo dito estar “tudo a correr com normalidade e civismo”, Pardal Henriques muda um pouco o discurso sobre os serviços mínimos. “Existem motoristas que continuam a trabalhar, a fazer os serviços mínimos e existem motoristas que não estavam escalados que continuam a trabalhar. Neste momento o país está servido a 100%”.

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