Antram quer Pardal Henriques fora das negociações. Este já mudou de discurso

Antram rejeitou hoje ter subornado motoristas de matérias perigosas para furarem a greve, diz que os patrões sempre estiveram disponíveis para negociações e pede o afastamento do representante do sindicato dos motoristas. Pardal Henriques, entretanto, já mudou o discurso em relação aos serviços mínimos: “Neste momento, o país está servido a 100%”.

Antram quer Pardal Henriques fora das negociações. Este já mudou de discurso

Antram quer Pardal Henriques fora das negociações. Este já mudou de discurso

Antram rejeitou hoje ter subornado motoristas de matérias perigosas para furarem a greve, diz que os patrões sempre estiveram disponíveis para negociações e pede o afastamento do representante do sindicato dos motoristas. Pardal Henriques, entretanto, já mudou o discurso em relação aos serviços mínimos: “Neste momento, o país está servido a 100%”.

Antram rejeitou hoje ter subornado motoristas de matérias perigosas para furarem a greve, diz que os patrões sempre estiveram disponíveis para negociações e pede o afastamento do representante do sindicato dos motoristas, que o porta voz da associação acusa de mentir descaradamente. “Este sindicado [Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas] não respeita ninguém, não respeita o povo português e mente descaradamente quando acusa, sem qualquer respeito ou prova, empresas de suborno”, afirmou à Lusa André Matias, porta-voz da Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários (Antram), André Matias.

LEIA DEPOIS
Mais de 430 postos sem combustível às 08h30 desta segunda-feira

Antram diz que Pardal Henriques “procura o conflito”

Depois de o advogado e porta-voz do sindicato nacional dos motoristas, Pardal Henriques, ter dito que a Antram não está a cumprir com o combinado e subornou os primeiros motoristas que saíram de Aveiras de Cima, Lisboa, para iniciarem funções no primeiro dia de greve,  e de André Matias reage. “Este representante [Pardal Henriques] tem uma agenda pessoal e tem de sair imediatamente deste conflito porque nunca será possível chegar acordo com quem procura o conflito”. Também em declarações à TSF, o porta-voz da Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários voltou a frisaro que já tinha dito e acusa Pardal Henriques de ter uma “espada na cabeça da ANTRAM”.

Pardal Henriques: “Neste momento, o país está servido a 100%”

Às 00h00 desta segunda-feira, 12 de agosto, dia em que teve início a greve, Pardal Henriques chegou a Aveiras de Cima de trotinete, porque, segundo o próprio, não sabe até quando vai durar o combustível. O o porta-voz do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) voltou a afirmar aos jornalistas que os motoristas vão ficar parados “o tempo que for necessário”.

Entretanto, esta manhã, depois de o primeiro-ministro, António Costa, se ter deslocado à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil para assistir ao briefing operacional para avaliar o desenrolar dos acontecimentos, tendo dito estar “tudo a correr com normalidade e civismo”, Pardal Henriques muda um pouco o discurso sobre os serviços mínimos. “Existem motoristas que continuam a trabalhar, a fazer os serviços mínimos e existem motoristas que não estavam escalados que continuam a trabalhar. Neste momento o país está servido a 100%”.

LEIA MAIS
Greve dos motoristas. GNR escoltou primeiros camiões a iniciarem funções
Previsão do tempo para segunda, 12 de agosto

Impala Instagram


RELACIONADOS