Trata-se da menor taxa de desemprego desde o trimestre encerrado em abril de 2015 (8,1%), segundo o órgão responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro.

A queda é mais abrupta em relação ao mesmo período de 2021, quando a taxa foi de 11,6%.

Em dados absolutos, o número de desempregados caiu para 8,7 milhões de pessoas no Brasil, atingindo o menor nível desde o trimestre encerrado em junho de 2015, enquanto a população ocupada registou um recorde de 99,7 milhões de pessoas.

O IBGE destacou que a taxa de desemprego tem caído significativamente há seis trimestres móveis consecutivos, apesar de o aumento da população empregada ter crescido a um ritmo mais lento nos últimos períodos.

“Embora o aumento da população ocupada venha ocorrendo num ritmo menor do que o verificado nos trimestres anteriores, ele é significativo e contribui para a queda na desocupação”, explicou Adriana Beringuy, responsável pela sondagem do IBGE.

O mercado laboral da maior economia da América Latina está em fase de recuperação desde o trimestre encerrado em março de 2021, quando o desemprego atingiu a máxima de 14,9%, impactado pelos efeitos da pandemia do coronavírus.

Desde então, a população que trabalha começou a crescer de forma constante, primeiro no mercado informal e depois no formal, especialmente em setores como comércio e indústria, e mais recentemente nos serviços, apontou o IBGE.

A taxa de informalidade, ou seja, pessoas que trabalham sem contrato de trabalho, foi de 38,9% da população ocupada entre setembro e novembro de 2022, face à percentagem de 39,7% registada nos três meses anteriores e 40,6% no mesmo período de 2021.

CYR // JH

By Impala News / Lusa

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