Economia da Coreia do Sul contrai em 2020 pela primeira vez em 22 anos

A economia da Coreia do Sul contraiu-se em 2020 pela primeira vez em 22 anos, devido ao impacto da pandemia de covid-19, anunciou hoje o banco central do país asiático.

Economia da Coreia do Sul contrai em 2020 pela primeira vez em 22 anos

De acordo com os dados preliminares divulgados pelo Banco da Coreia do Sul, no ano passado o Produto Interno Bruto (PIB) da quarta maior economia da Ásia, que é também a 12.ª maior do mundo, caiu 1% em relação a 2019, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).

Esta foi a maior contração registada na Coreia do Sul em mais de vinte anos, desde o quarto trimestre de 1998, em plena crise financeira asiática, quando o PIB da Coreia do Sul caiu 3,8.

Ainda assim, o impacto económico da pandemia poderia ter sido mais grave.

No ano passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) chegou a prever que a economia daquele país sofresse uma contração de 2,1%.

Os efeitos da crise sanitária na economia foram atenuados pela exportação de tecnologia, com a procura de computadores a aumentar mundialmente, depois de a pandemia forçar milhões em todo o mundo a trabalhar a partir de casa, indicou o banco central.

A Coreia do Sul foi um dos primeiros países afetados pela pandemia de covid-19, no início de 2020.

Seul conseguiu inicialmente travar a propagação da doença sem impor confinamento, através de uma estratégia de rastreio intensivo e de regras de distanciamento social.

Apesar disso, a economia, muito dependente das exportações, sofreu com as repercussões da crise sanitária e com a perda de empregos e a diminuição do consumo interno.

A Coreia do Sul registou 424 novas infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total nacional para 91.240 casos confirmados, que provocaram 1.619 mortes.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.549.910 mortos no mundo, resultantes de mais de 114,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

 

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