Consumo de energia elétrica caiu 3,4% até outubro

O consumo de energia elétrica registou uma queda acumulada de 3,4% até outubro em termos homólogos, ou 3,9%, com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Consumo de energia elétrica caiu 3,4% até outubro

O consumo de energia elétrica registou uma queda acumulada de 3,4% até outubro em termos homólogos, ou 3,9%, com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

No mês de outubro, “o consumo de energia elétrica registou uma queda homóloga de 2,2%, ou 1,7% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis”, revelou a empresa.

Assim, a produção renovável de outubro abasteceu 57% do consumo nacional de energia elétrica e a não renovável contribuiu com 43%, numa altura em que “o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,01 (média histórica igual a um), praticamente em linha com o valor médio para este mês”, concluiu a REN.

Já no caso da produção eólica, as condições foram mais favoráveis, com o índice respetivo a registar 1,18, face a uma média histórica igual a um.

Os dados do acumulado do ano apontam para que a produção renovável tenha sido “responsável pelo abastecimento de 56% do consumo, repartida pela hidroelétrica com 24%, eólica com 23%, biomassa com 7% e fotovoltaica com cerca de 3%”.

Por sua vez, a produção não renovável abasteceu 39% do consumo, “fundamentalmente com gás natural, representando o carvão cerca de 3% do consumo”, enquanto “o saldo de trocas com o estrangeiro assegurou os restantes 5% do consumo nacional”.

Paralelamente, segundo os dados da REN, no mercado de gás natural, houve “uma variação homóloga negativa de 3,9%, resultado de quedas de 1% no segmento convencional e de 8% no segmento de produção de energia elétrica”.

No mesmo segmento, “no final de outubro, o consumo acumulado anual registou uma queda de 1,7%, com um recuo de 5,4% no segmento convencional e um crescimento de 5% no segmento de produção de energia elétrica”.

 

 

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