Ginásios querem abrir a 1 de junho para evitar uma catástrofe no setor e o fecho de muitos espaços. No entanto, durante a conferência de imprensa desta quarta-feira, 20 de maio, Graça Freitas disse ainda que não está definida uma data para a reabertura de ginásios e academias, referindo que continua a trabalhar com as associações da área.

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José Carlos Reis, presidente da Associação de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP), disse esta terça-feira que a Direção-Geral da Saúde vai enviar-lhe até ao final da semana as medidas que defendem para serem analisadas e a AGAP dar o seu contributo.

Recentemente, o responsável realçou que os ginásios não abrirem portas rapidamente poderá assistir-se «ao funeral de entre 60 a 70%» dos mesmos. “É muito grave. Temos cerca de 17 mil colaboradores diretos, que estão parados, mas há muito mais empregos indiretos, relacionados com a manutenção, a limpeza e a segurança, e esta situação pode afetar de forma alargada até 50 mil pessoas”, sublinhou.

Impacto forte na indústria do firness

José Carlos Ferreira referiu ainda que dos cerca de 1300 ginásios em Portugal, “o grande tecido são os pequenos clubes, que trabalham com o fundo de maneio diário, e não as grandes cadeias”, razão pela qual a manutenção das portas fechadas pode ter um forte impacto na indústria de ‘fitness’.

O regresso das cerimónias religiosas comunitárias está previsto para 30 de maio e a abertura das praias para 6 de junho.

Texto: Carla S. Rodrigues com Lusa

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