Caso real: «Separei-me após 20 anos de casamento e hoje estou feliz junto do meu primeiro namorado»

Caso real. «A minha vida amorosa dava um verdadeiro filme de Hollywood.»

Caso real: «Separei-me após 20 anos de casamento e hoje estou feliz junto do meu primeiro namorado»

Um caso real. «A minha vida amorosa dava um verdadeiro filme de Hollywood. Com cerca de 17 anos apaixonei-me. A relação durou oito maravilhosos anos, mas tudo mudou repentinamente. Tínhamos casamento marcado e ele, de um momento para o outro, desapareceu.

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A profissão que ele exercia, fazia com que viajasse muito. E numa dessas viagens, acabou por lá ficar, deixando-me com uma casa acabada de comprar e com um casamento com tudo por tratar. Sem as novas tecnologias como há hoje em dia, acabei por não ter qualquer tipo de contacto com ele. Só sabia que ia ficar naquele país e não regressaria!

Como devem imaginar, achei que a minha vida tinha acabado naquele momento. Casamento cancelado e sem condições para pagar uma casa. Tive de começar do zero… e sozinha!

Passado algum tempo, um colega de trabalho estava interessado em alugar casa. Para mim, o negócio certo na altura certa. A verdade é que, desde então, nos começámos a aproximar. Meses depois estávamos envolvidos e começámos uma relação. Ele fez-me guardar tudo o que tinha passado com o meu (ex) noivo numa gaveta. Tranquei-a e guardei a chave num sítio ao qual só eu tinha acesso.

A mágoa nunca desapareceu! Esteve cá sempre! E voltava “ao de cima” quando, de vez em quando, já com a existência de Facebooks e afins, o (ex) noivo mandava mensagens a saber como eu estava. Nunca reagi! Até que a minha vida se transformou, mais uma vez, e me fez comprovar de que as coisas acontecem quando menos se espera.

A minha relação terminou após 20 bons anos. Foi ele quem quis pôr um “ponto final” no casamento. Achei que íamos ficar juntos para sempre. Éramos diferentes, mas completávamo-nos. Mas para ele, o amor acabou! E eu, que o amava tanto, fiquei sem chão. Não o podia obrigar a estar comigo. Tive de aceitar, por mais que me doesse!

Sofri, chorei, desesperei. Agarrei-me com unhas e dentes ao amor pela minha filha.

Até que, largos meses depois de estar sozinha, quis o destino que o meu primeiro amor desse “de caras” comigo. O que praticamente me abandonou no altar reapareceu como que por obra e graça do Espírito Santo.

Apesar de estar com o pé atrás, comecei a sair com ele. Tínhamos muita coisa para falar, muita dor para “deitar para fora”, muita revolta acumulada.

Mas a verdade é uma… A essência do que nos uniu durante oito anos estava lá. Achei que aquela gaveta fechada nunca iria ser aberta, mas acabou por acontecer. Fui buscar a chave onde a tinha guardada e as memórias começaram a sair. As boas, as más, as dúvidas, as certezas, as mágoas…

E com tudo isso, com tanta memória a invadir o meu coração e a minha vida, e com alguns encontros em que falámos, falámos e falámos, hoje posso dizer que estou apaixonada. Voltei a apaixonar-me pelo meu primeiro amor. Algo que nunca pensei ser possível, muito menos saída de uma relação de 20 anos.

Estamos a ir com calma, mas as borboletas que estavam adormecidas na minha barriga despertaram e sinto-me uma verdadeira adolescente.

E essas memórias estão a ser colecionadas para guardar naquela gaveta que espero nunca mais a ter de fechar à chave. Não sei no que isto vai dar, mas a verdade é uma… o que estou a viver já ninguém me tira!»

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