Caso real | «Quando vi o meu filho a sufocar com um chupa-chupa entrei em pânico»

«Ele tinha três anos e estava na sua cadeirinha no meu carro. Eu ia com a minha irmã à frente. Ele ia atrás a comer um chupa de morango todo feliz da vida.»

Caso real | «Quando vi o meu filho a sufocar com um chupa-chupa entrei em pânico»

Um caso real. «Sempre fui uma mãe tranquila, relaxada, despreocupada, mas muito atenta aos meus filhos. E sempre critiquei aquelas mães obcecadas que passam a vida em cima dos miúdos e não os deixam fazer nada com medo que lhes aconteça alguma coisa. Eles têm de saber viver, conhecer os limites, cair e levantar. Mas nunca pensei ter um dia o meu filho no colo entre a vida e a morte.

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Também não sou nada fundamentalista em relação a doces e chocolates. Acho que, tal como os adultos, tudo o que for em excesso é demais. Por isso não faz mal nenhum comerem de vez em quando alguma ‘porcaria’. Só que nunca pensei que ele sufocasse com a bola de um chupa-chupa. Nunca!

«Já estava a ficar roxo e a espumar da boca»

Ele tinha três anos e estava na sua cadeirinha no meu carro. Eu ia com a minha irmã à frente. Ele ia atrás a comer um chupa de morango todo feliz da vida. Já tinha comido mil e um chupas daqueles. Não sei se foi por intuição, mas a meio da minha condução, abrandei para olhar para trás… e foi aí que o vi já roxo de boca aberta e o pau do chupa na mão. Fiquei para morrer. Fiquei em pânico! Saí do carro, a minha irmã quis ajudar, mas ele não reagia. Já estava a ficar roxo e a espumar da boca. Eu já chorava desesperada aos berros no meio da rua. Apertei-lhe tantas vezes o peito que aquela merda saiu da boca dele. Cheio de tosse, lá se conseguiu recompor, mas fomos de imediato para as urgências do hospital mais perto. Ficou lá duas horas só em observação. Foi um susto horrível. Horrível! Jamais esquecerei.

Foram muitas as vezes que amigas minhas (aquelas mais picuinhas) me avisaram do perigo dos rebuçados, dos chupas, gomas, pipocas e afins… Eu sempre desvalorizei. Tinha mais cuidado até aos dois anos. A partir daí achei que ele já tinha uma certa autonomia e consciência das coisas que mete na boca. Erro meu, eu sei.

Até sinto vergonha com este testemunho, mas pretendo alertar outras mães que sejam mais relaxadas como eu era. Hoje em dia sou outra pessoa. Garanto-vos.»

Texto: Patrícia Mendonça

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