Uma cadela foi a salvação de um casal com uma criança de quatro anos que poderia ter morrido por inalação de monóxido de carbono.

“O animal foi essencial, até porque a família já estava na cama”, explicou Mauro Cardoso, adjunto de comando dos Bombeiros Voluntários de Tarouca, Viseu.

Quando a corporação foi chamada, já passava da uma hora da madrugada de sábado, encontraram um homem de 33 anos, com antecedentes cardíacos, “desorientado e com cefaleias”, revelou a mesma fonte ao JN.

A mulher de 30 anos, que entretanto tinha conseguido ligar ao cunhado a pedir ajuda, estava ainda dentro da habitação, a vomitar. A criança já tinha sido retirada de casa e colocada no veículo do familiar.

«Quando tentamos fazer algo, caímos para a morte»

“O casal foi alertado pela cadela, que começou a ganir. A dona acordou, levantou-se da cama, sentiu-se mal, mas ainda abriu a porta do quarto e pediu ajuda ao cunhado”, relata o adjunto do comando.

Na origem do incidente terá estado a deficiente instalação de um novo esquentador, comprado e usado poucas horas antes.

“O monóxido é mais pesado do que o ar, não tem cheiro, não notamos. Quando tentamos fazer alguma coisa, caímos para a morte. Se não houvesse um animal em casa que alertou, uma família inteira poderia ter morrido”, acredita Mauro Cardoso.

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