Depois de António Costa ter dito este sábado que as autarquias e as capitanias devem articular-se para garantir que não haverá ajuntamentos nas praias este verão, Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, manifestou-se contra esta decisão. «Como é que se controla o acesso a banhos? Do ponto de vista prático e objetivo não tem qualquer razão porque se sabe que não vai funcionar», afirmou o autarca à Rádio Observador.

Para Carlos Carreira o primeiro-ministro tem de assumir responsabilidades, porque «só ele têm competências legais» para proibir o acesso aos areais. «A Câmara de Cascais não tem competências, nem sequer do consegue do ponto de vista operacional para que essa medida possa ser aplicada», referiu. O município de Cascais costuma declarar a abertura da época balnear a 1 de maio, mas este ano não sabe quando irá fazê-lo.

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A abertura da época balnear ainda é “incerta” para o setor que “vive do sol”, seja para os concessionários de praia ou nadadores-salvadores, que não sabem quando começam a trabalhar ou se haverá vigilantes suficientes. «Se não conseguirmos abrir as nossas empresas na praia vai ser o caos, vai ser muito difícil para os empresários porque vão à falência», disse à Lusa o presidente da Federação Portuguesa dos Concessionários de Praia, João Carreira.

Texto: Carla S. Rodrigues com Lusa

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