Corrida à vacina da gripe. Farmácias e centros de saúde em rutura de stock

A vacina da gripe está a faltar em farmácias e centros de saúde devido à forte adesão dos cidadãos à campanha de vacinação para este inverno.

Corrida à vacina da gripe. Farmácias e centros de saúde em rutura de stock

A vacina da gripe está a faltar em farmácias e centros de saúde. Na primeira semana da campanha de vacinação foi vendido mais do dobro das vacinas disponibilizadas na campanha do ano passado. A Ordem dos Enfermeiros tem conhecimento de falhas de stock e já os comunicou ao Ministério da Saúde e à Direção-Geral da Saúde.

Segundo o Jornal de Notícias, os portugueses aderiram em força à campanha de vacinação deste ano. Desta forma, a vacina da gripe está a faltar em algumas farmácias e centros de saúde. Entre 1 de outubro e 7 de novembro foi vendida mais de metade de todas as vacinas disponibilizadas no inverno do ano passado. A Ordem dos Enfermeiros já avisou o Ministério da Saúde dos casos de rutura de stock em alguns centros de saúde em Portugal.

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Em cinco semanas, as farmácias venderam 311.592 vacinas. Os dados são apresentados pela Associação Nacional de Farmácias que afirma que este número corresponde a cerca de 60,1% de todas as vacinas que tinham sido vendidas nas farmácias na campanha de inverno em 2017. Nos centros de saúde, o cenário é semelhante. Segundo a Direção-Geral da Saúde, só na primeira semana de vacinação — de 15 a 21 de outubro — foi administrado quase o dobro das vacinas dadas durante as primeiras semanas da campanha do ano passado. Nessa semana foram administradas 180 mil vacinas e, na semana seguinte, o número aumentou para as 200 mil. Esta forte adesão levou a uma rutura de stock.

A ordem dos enfermeiros já contactou o Ministério da Saúde

Numa carta enviada ao Ministério da Saúde, os enfermeiros dizem que os casos mais críticos são os dos centros de saúde do Cávado III — Barcelos/Esposende e o de Gaia, e no distrito de Viana do Castelo.

O presidente do Sindicato dos Enfermeiros, José Correia de Azevedo, confirmou ao Jornal de Notícias essas falhas: «Dizem-nos que se deve a atrasos no fornecimento, mas não temos conhecimento direto de que haja grande prejuízo.» A Associação Nacional de Farmácias frisa que os problemas são «pontuais» e acontecem com outros medicamentos: «Não temos um problema de abastecimento de vacinas neste momento», afirma.

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Texto: Redação WIN - Conteúdos Digitais

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