Rodrigo Santos Silva tem 8 anos, sofre de uma síndrome rara e está há meses à espera de cirurgia

«Dirigi-me a todos os hospitais que constam da lista, mas nenhum aceitou operar o meu filho», conta mãe de Rodrigo

Rodrigo Santos Silva tem 8 anos, sofre de uma síndrome rara e está há meses à espera de cirurgia

Rodrigo Santos Silva, de 8 anos, espera há mais de meio ano por uma operação a uma luxação da anca. Residente em Gaia, o menino sofre ainda de uma síndrome rara chamada miorritmia oculomastigatória, mais conhecida como Doença de Whipple – uma rara doença infecciosa e sistêmica causada por uma bactéria. A criança era para ser operada esta quarta-feira, dia 12 de dezembro, mas o hospital cancelou na véspera.

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Depois de o menino ter estado mais de seis meses à espera de uma vaga para realizar o procedimento, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) – organismo que gere as inscrições para as cirurgias – emitiu um segundo vale de cirurgia para Rodrigo, no final de novembro. No entanto, o adiamento da cirurgia, que pode ser realizada em cinco unidades hospitalares da Região Norte, continua.

«Quando recebemos o vale, fiquei feliz por saber que ele podia ser operado rapidamente, mas ninguém aceitou o vale. Dirigi-me a todos os hospitais que constam da lista, mas nenhum aceitou operar o meu filho», contou Vânia Silva, a mãe do menino, em novembro ao Jornal de Notícias.

No dia 19 de novembro, Rodrigo tinha cerca de 400 utentes à frente no Hospital de São João, no Porto. O procedimento ficou então agendado para o Hospital Particular de Barcelos, mas também acabou por ser cancelado.

«Para isto, nem sequer marcavam a cirurgia. Aceitam o processo dele, fazem consultas, dão-me esperanças, marcam a data da cirurgia e, no fim, dizem que não operam porque o hospital não tem cuidados intermédios nem intensivos», explicou a progenitora.

A mãe diz-se já desesperada e começa a acreditar que apenas irá conseguir que o filho seja operado no sector privado. «Não podemos estar mais meses à espera. Não vou pôr mais em risco a evolução e a qualidade de vida do Rodrigo», afirmou.

ACSS já reagiu ao caso e disse no passado dia 3 de dezembro, segundo a publicação referida, que a situação de Rodrigo iria ficar resolvida.

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