Reino Unido encerra escolas e cancela exames até fevereiro

Reino Unido entrou em 2021 com reforço das medidas de confinamento para tentar controlar a propagação do novo coronavírus, tendo decidido encerrar as escolas para quase todos os alunos e cancelar a maioria dos exames.

Reino Unido encerra escolas e cancela exames até fevereiro

O Reino Unido entrou em 2021 com reforço das medidas de confinamento para tentar controlar a propagação do novo coronavírus, tendo decidido encerrar as escolas para quase todos os alunos e cancelar a maioria dos exames.

Pelo menos até fevereiro, os alunos dos ensinos preparatório e secundário vão ter aulasonline‘, estando o ensino presencial reservado apenas para os alunos com necessidades especiais e filhos de trabalhadores de serviços essenciais. O encerramento de escolas é uma medida que afeta os alunos de Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte, ainda que a data para a reavaliação da medida seja diferente.

Os exames, incluindo os de acesso ao ensino superior, foram também cancelados, sendo substituídos por uma avaliação contínua do aluno. No entanto, os professores alertam que, na ausência de um guia de orientações mínimo, esta solução pode causar disparidade nos critérios de avaliação. Também as universidades vão também disponibilizar ensino ‘virtual‘, pelo menos até fevereiro.

Já as creches vão manter-se abertas para que os pais das crianças que as frequentam possam continuar a trabalhar, embora esta opção esteja a ser duramente criticada pelos especialistas.

Os últimos dados oficiais, conhecidos este sábado, indicavam que desde o início da pandemia já morreram no Reino Unido 80.868 pessoas devido à covid-19, o maior número de óbitos registado num país europeu. Desde 23 de março de 2020, mais de 305 mil pessoas já estiveram internadas no Reino Unido devido a infeção por SARS-CoV-2.

Na sexta-feira, o Reino Unido registou os valores mais altos de mortes e de novos casos desde o início da pandemia: 1.325 óbitos e 68.053 novos casos de contágio.

Também na sexta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Londres, Sadiq Khan, admitiu que a situação “é crítica, com o vírus a espalhar-se fora de controlo”.

“A realidade é que vamos ficar sem camas para pacientes nas próximas duas semanas se a propagação do vírus não diminuir drasticamente”, advertiu o autarca, indicando que o número de casos em Londres ultrapassou os 1.000 por 100.000 habitantes, uma das taxas mais elevadas no país.

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