Pai de Rosa Grilo diz que foi agredido pela irmã do triatleta

Américo Pina mostra os braços e a cara com feridas, dizendo ter sido agredido por Júlia Grilo e pela filha desta

Com a acusação do Ministério Público formalizada no dia 25 de março, os ânimos entre os familiares de Rosa Grilo e do falecido marido, exaltam-se.  Ao programa de Hernâni Carvalho na SIC, tanto Júlia Grilo como Américo Pina relatam um encontro violento que terá acontecido esta terça-feira, dia 26.

«Ontem passou se um episódio lamentável e o meu neto assistiu a tudo», começa Júlia, que diz que foi à casa das Cachoeiras – onde foi morto Luís Grilo – com Renato buscar algumas coisas do adolescente e ao chegar lá percebeu que tinham mudado a fechadura da porta.

«Vou lhe contar tudo como se passou», prossegue. «O meu neto ontem queria ir lá a casa buscar coisas dele. A minha filha também estava de folga e fomos lá as duas para não ir uma sozinha. Quando chegámos a chave não abria e o o menino telefonou ao avô»

«Porque é que a minha chave não abre?», terá perguntado Renato ao avô, via telefónica.

«O avô disse que tinha mudado a fechadura que era para as amigas dele [ referindo-se a Júlia e à filha ] não irem lá roubar. A seguir eu chamei a GNR para tomar conta da ocorrência porque o menino queria ir a casa dele», conta Júlia.

Ficou combinado que voltariam à casa mais tarde e que Américo Pina abriria então a porta.

«Ele demorou muito a abrir a porta. Completamente a gozar connosco. E quando abriu a porta só queria deixar o menino entrar. Disse que eu não tinha direito», relata Júlia, dizendo que Américo a acusou de querer entrar para ir buscar os diamantes – ao falar nos diamantes, Américo alude à teoria de Rosa sobre os angolanos. 

«Chamou me ladra e entrámos em litígio um com o outro. Eu não o agredi nem a minha filha. Ele é que me quis fechar. Apanhou nos lá dentro e fechou a porta para nos trancar lá dentro. Eu, o menino e a minha filha. Aí é que fiz muita força para abrir aporta e quando consegui a minha filha deu lhe um encontrão», conta. Depois disto, terá chamado novamente a GNR.

A versão de Américo Pina

Ao programa da SIC, Américo Pina mostra feridas e manchas de betadine. A sua versão do acontecimento que descreve Júlia é bem diferente.

«Quanto ao meu neto, acho que está muito doente. Está a ser prejudicado e esquece-se da mãe que é quem mais o adora e dos avós que o criaram. Ainda ontem, quando estavam a bater no avô, ele disse ‘Não bates, não bates’, conta Américo Pina, que diz ter sido agredido «pela senhora Júlia e sua filha».

O pai de Rosa Grilo diz ainda que o chamaram de «assassino e ladrão».  Quando questionado pela jornalista sobre o porquê das desavenças, e se não teria sido por este ter mudado a fechadura, Américo responde: «Talvez fosse por isso, minha senhora. Porque quando a minha filha foi presa, ninguém tinha chaves… Não posso mais tolerar essas pessoas. Levei tanta porrada, tanta porrada…», termina.

 

LEIA MAIS

Rosa Grilo recebe filho na prisão e agride-o: «Deu-lhe um chapadão»

Previsão do tempo | Temperaturas máximas podem chegar até aos 26 graus

 

 

Impala Instagram


RELACIONADOS