Pai de criança que caiu no poço critica operação: «Estamos a morrer!»

O pai da criança que caiu num poço de mais de 100 metros há cerca de 40 anos deixou severas críticas ás operações de resgate que estão a decorrer. O progenitor garante que há falta de meios

Pai de criança que caiu no poço critica operação: «Estamos a morrer!»

Julen, uma criança de dois anos caiu, este domingo, dia 13 de janeiro, num poço com mais de 100 metros de profundidade e 25 de diâmetro, em Málaga, Espanha. Passadas mais de 40 horas desde o desaparecimento do menor, os pais do menino, José e Victoria vivem momentos de desespero dois anos depois de ter visto o seu filho mais velho morrer de um ataque cardíaco fulminante.

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Durante a manhã desta terça-feira, dia 15 de janeiro, o pai de Julen prestou declarações ao «programa de Ana Rosa», da Telecinco, onde teceu duras críticas às operações de resgate, alegando haver falta de meios para salvar o seu filho.

«Sabem o que é estar há 30 horas à espera para que tirem o teu filho de um poço? Acreditam que esta (segunda-feira de) manhã, às 11:00 (hora local), sabia-se que vinha um camião de Cádiz para tirar a terra e estão à espera que chegue o camião para preparar as coisas? Toda a gente se engana, mas eles não estão a fazer bem as coisas», acusou José.

O progenitor também deixou uma mensagem a todos os jornalistas, pedindo para estes denunciarem a falta de eficácia das autoridades. «Não escrevam que está a vir o presidente nem ninguém, escreve o que estão a fazer aqui, que não estão a fazer nada de nada, que há 30 horas que um menino está dentro de um poço. Estamos a morrer!», declarou.

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O pai ainda agradeceu todas as mensagens e publicações nas redes sociais de apoio à família, que está a ser acompanhada por uma equipa de psicólogos.

Yulen caiu num buraco quando brincava com o primo, de um ano e meio, em Totalán, no local turístico ‘Tumba del Moro’, um monumento turístico na zona da Andaluzia. O poço encontrava-se desprotegido e sem qualquer tipo de sinalização. O furo, segundo as últimas informações, servia para prospecção e buscas de água na serra andaluza.

No local estão elementos das urgências da Andaluzia, Bombeiros, Protecção Civil e a Equipa de Resgate e Intervenção de Montanha (EREIM) de Álora e Granada. Até ao momento as autoridades concluíram que a melhor forma de resgate é através da realização de um segundo buraco horizontal, para se tentar localizar e retirar a criança.

Dentro do poço já existe uma câmara robotizada com luz própria numa tentativa de se identificar a criança. No entanto, ainda não há sinais do menino.

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