OMS disponibiliza 1,2 milhões de euros a Cabo Verde para reforçar saúde pública nos próximos 2 anos

A Organização Mundial da Saúde vai disponibilizar 1,2 milhões de euros a Cabo Verde para o país reforçar os seus programas de saúde pública nos próximos dois anos.

OMS disponibiliza 1,2 milhões de euros a Cabo Verde para reforçar saúde pública nos próximos 2 anos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai disponibilizar 1,2 milhões de euros a Cabo Verde para o país reforçar os seus programas de saúde pública nos próximos dois anos, segundo um protocolo assinado hoje, na cidade da Praia.

O plano de trabalho bianual foi assinado pelo ministro da Saúde cabo-verdiano, Arlindo do Rosário, e pelo representante da OMS em Cabo Verde, Mariano Castellon, durante um encontro nacional em que foram também apresentados os planos sanitários regionais do país.

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Segundo o ministro da Saúde cabo-verdiano, o valor que será disponibilizado pela OMS (1.500.000 dólares) vai ajudar Cabo Verde a reforçar as áreas de saúde pública, combater as doenças transmissíveis e não transmissíveis, investir a nível institucional e na saúde escolar.

“O que queremos é que essa parceria seja cada vez mais forte e que ajude a promover a saúde dos cabo-verdianos, porque esse é o objetivo comum”, afirmou Arlindo do Rosário.

O representante da OMS em Cabo Verde acrescentou que os recursos serão destinados ainda à promoção da saúde, ao fundo de poliomielite, às emergências de saúde e serviços corporativos e ao plano de resposta ao vírus Zika e outros arbovírus.

Considerando que Cabo Verde está hoje mais bem preparado a nível de saúde, Mariano Castellon apontou “alguns elementos” para o país continuar no mesmo nível ou melhorar, como transferir funções e poderes às regiões, relançar a estratégia de atenção primária e fortalecer o primeiro nível de atendimento.

O representante recordou que a OMS está em Cabo Verde desde 1967 e que neste momento o país precisa dar “atenção preferencial” à “eficácia das intervenções, qualidade dos cuidados, humanização, participação social, cidadania em saúde”.

Durante o encontro foram também apresentados os planos sanitários regionais que serão implementados em cinco anos e que pretendem organizar os serviços e aproveitar as condições e especificidades locais para melhorar os indicadores de saúde no arquipélago.

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