Namorado atira-a pela janela e ela fica paraplégica. Estado diz que ela é «parcialmente» culpada

O crime aconteceu a 24 de agosto de 2013. A jovem francesa, à data com 25 anos e cujo nome verdadeiro não foi revelado, foi agredida pelo namorado e atirada de uma janela do segundo andar.

Namorado atira-a pela janela e ela fica paraplégica. Estado diz que ela é «parcialmente» culpada

O crime aconteceu a 24 de agosto de 2013. A jovem francesa, à data com 25 anos e cujo nome verdadeiro não foi revelado, foi agredida pelo namorado e atirada de uma janela do segundo andar.

Nessa mesma noite, foi aconselhada pela polícia a deixar a casa onde vivia com o namorado. Na impossibilidade de ir para casa dos pais que viviam a 50 quilómetros, à noite, tentou ligar para o 115 (urgências sociais) para arranjar um alojamento alternativo, mas sem sucesso.

Sem alternativas, voltou a casa perto das 3h30 da manhã. Os vizinhos chamaram a polícia mas a jovem já tinha sido atirada da janela pelo namorado.

Ainda – nome fictício – ficou paraplégica. O agressor viria a ser condenado a 15 anos de prisão em junho de 2016 e ficou decido em tribunal que a jovem receberia uma indemnização de 90 mil euros para fazer face às despesas médicas inerentes à sua condição física.

LEIA MAIS: Após ser brutalmente agredida pelo marido, atriz coloca câmaras ocultadas para provar violência

Mas Aida não vai receber os 90 mil euros. Vai, por outro lado, receber apenas 65 mil euros,  uma vez que o organismo estatal francês que gere as indemnizações às vítimas, considera que «há uma responsabilidade partilhada». Ainda não seguiu o conselho da polícia e voltou a casa nessa noite, justificam, dizendo ainda que, em parte, a jovem é culpada.

«O que não entendo é que me imputem responsabilidade. É como se eu tivesse contribuído, como se tivesse procurado ficar paraplégica para o resto da vida», disse a jovem esta sexta-feira à France 2.

Nathalie Faussat, a presidente do Fundo, afirmou no mesmo programa que « ficou provado que a vítima não respeitou as regras de prudência que a polícia lhe tinha recomendado, não só para abandonar a casa como a cidade. A justiça considerou, por isso, que era motivo para reduzir a indemnização».

 

 

Impala Instagram


RELACIONADOS