Morreu Noa Feteira, a bebé com a mesma doença que Matilde

Os pais da bebé tinham marcada para esta quarta-feira à tarde uma reunião com médicos do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC) para agilizar o processo para a toma do medicamento.

Morreu Noa Feteira, a bebé com a mesma doença que Matilde

Morreu Noa Feteira, a bebé de 13 meses que sofria de atrofia muscular espinhal, a mesma doença que Matilde, avança o Jornal de Notícias (JN). A menina preparava-se para tomar nos próximos dias Zolgensma, o medicamento mais caro do mundo. Segundo a mesma publicação, os pais da bebé tinham marcada para esta quarta-feira à tarde uma reunião com médicos do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC) para agilizar os procedimentos para a toma do medicamento.

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Em setembro deste ano, a mãe da bebé, Vânia Feteira, partilhou no Facebook um desabafo, onde assumia estar «desesperada por respostas». «Enquanto mãe, sinto-me desesperada por respostas e não estou preparada para esperar por elas. No final de junho de 2019 veio a público, felizmente, o caso da pequena bebé Matilde. Como nós, também os pais tiveram de investigar. Como nós, também os pais tiveram de lutar. Como nós, também os pais tiveram de propor aos médicos o mesmo tratamento que eu propus».

Ser mãe sempre foi um sonho para Vânia Feteira

Ser mãe sempre foi um sonho para Vânia Feteira, de 35 anos. E esse sonho foi realizado com Sérgio, de 34. «Estamos juntos há 10 anos, demorou mas finalmente concretizámos o nosso sonho», começa por contar-nos a jovem que teve uma gravidez tranquila. «Só descobri que estava grávida às quatro semanas. Correu tudo perfeitamente bem. Eu trabalhei até ao dia em que comecei em trabalho de parto. Vivíamos em Londres e eu sempre fui e vim do trabalho de bicicleta», recorda ao site da Crescer.

Quando a pequena Noa Feteira nasceu, a 21 de agosto de 2018, em Inglaterra, nem os pais nem os médicos notaram algo de estranho. Ninguém imaginava o pesadelo que iria surgir. «Não havia qualquer indício de algum problema com a Noa. Ela mamava, chorava, dormia, sorria, como qualquer outra criança faz. Só mais perto do Natal, quando estávamos a passar uma temporada em Portugal, é que a Noa começou a ficar muito hipotónica e a deixar de se mexer como fazia

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