Marcelo assinala com condecoração contributo para novo Centro Botton-Champalimaud

O Presidente da República atribuiu hoje a Grã-Cruz da Ordem do Mérito aos espanhóis Mauricio e Charlotte Botton, que contribuíram com 50 milhões de euros para a construção do novo Centro Botton-Champalimaud.

Marcelo assinala com condecoração contributo para novo Centro Botton-Champalimaud

O Presidente da República atribuiu hoje a Grã-Cruz da Ordem do Mérito aos espanhóis Mauricio e Charlotte Botton, que contribuíram com 50 milhões de euros para a construção do novo Centro Botton-Champalimaud.

Esta condecoração foi entregue ao casal durante a cerimónia de inauguração deste centro para a investigação e o tratamento do cancro do pâncreas da Fundação Champalimaud, na qual estiveram presentes os reis de Espanha, Felipe VI e Letizia, e as três mais altas entidades do Estado português.

Além de Marcelo Rebelo de Sousa, do presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e do primeiro-ministro, António Costa, também os antigos presidentes da República António Ramalho Eanes e Aníbal Cavaco Silva marcaram presença na inauguração deste novo edifício em frente ao rio Tejo.

O Presidente da República enalteceu a “generosíssima doação” de Mauricio e Charlotte Botton, familiares dos fundadores da multinacional Danone, “para agradecerem o que entendem ser devido em vida e saúde a uma fundação também ela de vocação universal”.

“Que belo gesto o vosso, a permitir lançar o novo centro de investigação e tratamento do pâncreas, e a merecer a Grã-Cruz da Ordem do Mérito, que decidi atribuir-vos. Que inesquecível momento este, em que pedirei a sua majestade que me acompanhe na imposição das insígnias”, acrescentou, dirigindo-se ao monarca espanhol.

Marcelo Rebelo de Sousa apontou este centro como símbolo da “fraternidade feita de indelével solidariedade, para além do tempo e das circunstâncias”, entre Portugal e Espanha e manifestou “profunda admiração” por Felipe VI e Letizia pelo “constante empenho” no relacionamento bilateral.

Segundo o chefe de Estado, Portugal e Espanha partilham “a convicção de que é o conhecimento, a ciência, a qualificação, sem descriminações desumanas ou barreiras xenófobas, que faz os povos e, portanto, as pessoas, todas elas, mais desenvolvidos e mais justos”.

No início da sua intervenção, o Presidente da República falou em castelhano para “expressar de novo o pesar do povo português pelos momentos de angústia vividos pelo povo espanhol em La Palma devido ao vulcão Cumbre Vieja”, no arquipélago das Canárias.

Marcelo Rebelo de Sousa elogiou a “missão ímpar” da Fundação Champalimaud e a “notável liderança” da sua presidente, Leonor Beleza, que é conselheira de Estado por nomeação presidencial, considerando que vai “crescendo dia após dia em pesquisa de excelência, prestação de serviços de saúde excecional qualidade”.

 

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