João Rendeiro foi encontrado morto na cadeia de Westville, em Durban, onde se encontrava na África do Sul. June Marks, advogada do antigo banqueiro confirma que antigo presidente do BPP foi encontrado enforcado na cela em que estava detido, na companhia de mais 50 reclusos. Não existem indícios de crime, algo que só poderá ser confirmado com a realização da autópsia. Em exclusivo ao Portal de Notícias Impala, a advogada revelou que Rendeiro “deixou de ter fundos para pagar e que lhe seria atribuído um advogado”.

Guardas relataram «comportamento errático» de João Rendeiro

João Rendeiro vinha a revelar um “comportamento errático” ao longo dos últimos dias. Algo que os guardas prisionais fizeram questão de revelar a June Marks. Agora, será realizada uma investigação para apurar o sucedido. João Rendeiro deveria ser novamente presente a tribunal hoje (13). Capturado a 11 de dezembro do ano passado, o antigo banqueiro do BPP estava detido há seis meses e continuava a opor-se à extradição para Portugal. Tinha também alegado problemas de saúde para que fosse libertado do estabelecimento prisional de alta segurança, considerado dos mais perigosos da África do Sul. João Rendeiro, que tinha 69 anos, estava detido numa cela de 80 metros quadrados na companhia de mais 50 reclusos.

Rendeiro partilhava cela com violadores em série

Entre os mais de 14 mil reclusos de Westville – mais do que em que todas as 49 cadeiras portuguesas – estão homicidas condenados a prisão perpétua, violadores em série, traficantes e membros de gangues violentos. De acordo com o Correio da Manhã, documentários recentes revelam a existência de ‘leilões’ por parte dos chefe, que entre si escolhem os reclusos recém-entrados. Com dezenas de de detidos a partilharem camaratas, não é fácil esconder-se. A proteção paga-se com dinheiro ou com favores sexuais e João Rendeiro sempre foi um alvo, como se comprova pelas ameaças que tem recebido.

João Rendeiro poderá ter sido descoberto graças… ao Booking
João Rendeiro fez investimento “exorbitante” em tecnologia de ponta para que fosse “indetetável”. No entanto, poderá ter cometido erro amador. (… continue a ler aqui)

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