Julen: revelada causa de morte do menino que caiu num poço em Málaga

A autópsia definitiva foi divulgada e revela a causa de morte de Julen, o menino que caiu num poço em Málaga, a 13 de Janeiro.

Julen: revelada causa de morte do menino que caiu num poço em Málaga

A autópsia definitiva feita ao corpo de Julen foi divulgada e revela que o menino, que no dia 13 de janeiro, caiu num poço, em Málaga, morreu «poucos minutos» depois da queda.

A causa da morte do menino de dois anos, que foi encontrado sem vida, 13 dias depois de ter caído num poço em Totalán, Málaga, foi a queda. Os investigadores descartaram, assim, a hipótese, inicialmente divulgada, de que o menino teria morrido durante as operações de resgate.

O acidente ocorreu no dia 13 de janeiro, quando Julen se encontrava em casa de familiares a brincar e caiu num poço de 25 centímetros de diâmetro e mais de 70 metros de profundidade. O corpo da criança foi encontrado às 1h25 da manhã do dia 26 de janeiro. pela equipa de resgate que durante 13 dias esteve no local a fazer todos os esforços possíveis para conseguir tirar Julen do buraco com vida.

Fontes judiciais afirmaram à Europa Press que a morte de Julen se deu às 13h50, «pouco minutos» depois da queda. A causa da morte foi um «traumatismo cranioencefálico grave». Os resultados revelam ainda que «o tempo de sobrevivência foi curto».

Pai de Julen culpa-se pela morte do filho: «Maldita a hora em que fui para ali»

José Roselló, o pai de Julen, o menino de dois anos que caiu num poço em Malága, está ainda em fase de luto. O progenitor explica que sempre que fecha os olhos vê o poço onde o filho mais novo perdeu a vida, dois anos depois do filho mais velho ter morrido de um ataque de coração fulminante.

De acordo com o Diário Sur, José, de 29 anos, tem-se refugiado em casa dos amigos. Muitas vezes, o progenitor apenas vai ter com os companheiros para jogar playstation para conseguir pensar noutra coisa para além da trágica morte de Julen. «Tenho os melhores amigos do mundo», afirma o pai.

Nos últimos dias, José e Vicky, a mãe de Julen, têm evitado ao máximo estar em casa. A habitação onde viviam com Julen foi cedida ao casal por uma tia porque ambos não tinham capacidades financeiras para arrendar ou comprar uma casa. Atualmente, José é feirante com o tio e Vicky trabalha no McDonald’s do centro comercial de Rincón de la Victoria. Contudo, a mulher encontra-se neste momento de baixa.

«Não temos onde cair mortos», declara José

«Antes, vivíamos com a família, mas quando o Oliver [filho mais velho] morreu tivemos de nos ir embora porque tudo eram memórias. E agora, está a acontecer o mesmo», desabafa José.

José também confessou que se arrepende de ter ido para a propriedade da família onde Julen morreu e que nunca há de se perdoar por não ter conseguido proteger a criança. «Amaldiçoou-me. Maldito esse dia! Maldita a hora em que fui para ali… Não voltarei a ir para o campo, nem a comer um prato de paelha [refeição que estava a cozinhar quando o menino caiu acidentalmente no poço]».

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