Hospital de Almada pediu desvio de doentes não críticos para outros hospitais

As urgências do Hospital Garcia de Orta, em Almada, solicitaram o desvio de doentes não críticos fora da área de influência daquela unidade hospitalar para outros hospitais por sobrelotação do serviço.

Hospital de Almada pediu desvio de doentes não críticos para outros hospitais

As urgências do Hospital Garcia de Orta, em Almada, solicitaram o desvio de doentes não críticos fora da área de influência daquela unidade hospitalar para outros hospitais por sobrelotação do serviço. Num pedido dirigido ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a que a agência Lusa teve acesso, o serviço de urgência do hospital de Almada, no distrito de Setúbal, refere que não é possível receber doentes não críticos até às 08:00 de segunda-feira. A unidade hospitalar solicitou às 12:00 de domingo que fosse feito o encaminhamento para outros hospitais que tenham essa capacidade.

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A 28 de novembro, os chefes de equipa do Serviço de Urgência Geral (SUG) do hospital de Almada apresentaram a demissão dos cargos em protesto com a escala de dezembro, que consideraram estar “abaixo dos mínimos”. Numa carta dirigida ao diretor clínico do Hospital Garcia de Orta, à presidente do Conselho de Administração e à diretora do Serviço de Urgência, os profissionais explicavam que na escala prevista constam vários dias com um número de elementos abaixo dos mínimos (um ou dois elementos apenas) para garantir o bom funcionamento do serviço.

Chefes de equipa do Serviço de Urgência Geral (SUG) do hospital de Almada apresentaram a demissão dos cargos em protesto

Os chefes de equipa adiantavam ainda que a escala de dezembro, à semelhança das escalas apresentadas nos últimos meses, normaliza uma equipa constituída por quatro elementos (ou menos),número que consideram insuficiente para garantir todos os postos necessários para o bom funcionamento do SUG e a prestação de cuidados em segurança para os doentes e profissionais. A administração do hospital reuniu com os especialistas a 29 de novembro e assegurou que estavam a ser tomadas medidas para o reforço da equipa, mas os chefes de equipa mantiveram a demissão até que as mesmas fossem implementadas.

 

 

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