Hospital da Cruz Vermelha em Lisboa vai ter ligação direta à Avenida Lusíada

O Hospital da Cruz Vermelha, na freguesia de São Domingos de Benfica, vai ter uma ligação direta à Avenida Lusíada, avançou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que espera que a obra possa arrancar neste mandato.

Hospital da Cruz Vermelha em Lisboa vai ter ligação direta à Avenida Lusíada

O Hospital da Cruz Vermelha, na freguesia de São Domingos de Benfica, vai ter uma ligação direta à Avenida Lusíada, avançou hoje o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que espera que a obra possa arrancar neste mandato.

Em resposta a vários munícipes na reunião descentralizada dedicada às freguesias de Carnide e São Domingos de Benfica, Fernando Medina (PS) começou por dizer que o Hospital da Cruz Vermelha “é uma grande infraestrutura da cidade, que está construída num local que não tem minimamente infraestruturas para servir o local”.

Apontando não conhecer “em detalhe a história do licenciamento”, o presidente da Câmara de Lisboa elencou que “é claro, olha-se e percebe-se que nada daquilo foi pensado para ter uma infraestrutura daquelas, não foi”.

Na opinião do autarca, aquele hospital “não foi pensado logo do ponto de vista viário”, uma vez que fazer uma unidade hospitalar “que acaba num enclave é algo que não deveria assistir a uma alma minimamente iluminada”.

Fernando Medina elencou que “o hospital não pode ter aquela acessibilidade” e, por isso, o executivo tem “estado a falar com a direção do hospital, já com a anterior e com a nova direção, porque aquela zona precisa de uma intervenção de fundo”.

“E o que nós queríamos fazer era uma ligação direta da zona do hospital à Avenida Lusíada, isso é que era a solução”, precisou.

Para Medina, esta solução “permitia ter uma via desimpedida”, “serviria muito melhor todo o serviço de urgências do hospital, permitia que aquilo deixasse de ser uma zona de estacionamento” e “permitia que aquilo fosse uma zona desimpedida, com muito melhor qualidade de vida”.

“Nós praticamente temos a solução feita, há só uma pequena questão com uma parcela de terreno perto da Avenida Lusíada que ainda não resolvemos e era dos projetos que eu gostaria que estivesse em execução durante este mandato”, acrescentou.

Os munícipes, principalmente de São Domingos de Benfica, aproveitaram a reunião para se queixar da chegada da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) à freguesia, e também da falta de lugares.

Em resposta, Fernando Medina apontou que a “situação de São Domingos é muito especial”, porque a freguesia tem “um número muito elevado de veículos de residentes e é parque de estacionamento para quem vem de fora da freguesia, e de fora da cidade”.

“O que a EMEL faz, na prática, é proteger muito mais os residentes e limitar o acesso gratuito a quem vem de fora da freguesia, porque não tem dístico e tem de pagar”, advogou o autarca, acrescentando que “é por essa razão que a EMEL será estendida à freguesia toda”.

Medina aproveitou também para apontar que a entrada da EMEL “não cria nem tira nenhum lugar” e, por isso, “não resolve problema do défice de lugares”.

Ironizando, o presidente da Câmara Municipal da capital salientou não ter “varinhas mágicas para resolver problemas de prédios sem garagem, ou com três e quatro carros por apartamento”.

Ainda assim, o socialista mostrou-se disponível “para, daqui a um ano, se as coisas estiverem pior em São Domingos de Benfica depois da entrada da EMEL”, ser “tomada outra decisão”.

Intervindo na discussão, o vereador da Mobilidade, Miguel Gaspar, aproveitou para dizer que a “EMEL não cria mais lugares, mas cria mais disponibilidade de lugares” e que “aos residentes mal não faz”.

 

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