Homem tenta matar ex-companheira em Estremoz e acaba detido

“A senhora foi transportada para o hospital de Évora, como ferido grave, e encontra-se estável, fora de perigo de vida”, destacou.

Homem tenta matar ex-companheira em Estremoz e acaba detido

Um homem foi detido por tentativa de homicídio da ex-companheira, na segunda-feira, atingida por golpes de arma branca, que lhe provocaram ferimentos graves, em Estremoz, encontrando-se hospitalizada em Évora, disse hoje fonte da GNR.

Em declarações à agência Lusa, a mesma fonte do Comando Territorial de Évora da GNR explicou hoje que “a tentativa de homicídio” aconteceu em Estremoz, no distrito de Évora, e que “o agressor, de 40 anos, é ex-companheiro da vítima”, tendo-a atingido com “golpes de arma branca no abdómen”. “A senhora foi transportada para o hospital de Évora, como ferido grave, e encontra-se estável, fora de perigo de vida”, destacou.

Também contactado pela agência Lusa, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora tem registo de uma ocorrência de agressões, com arma branca, a uma mulher, de 52 anos, no Monte da Fonte Cansada, a poucos quilómetros de Estremoz, com alerta às 19:36 de segunda-feira, e que provocou um ferido grave. A fonte da GNR confirmou à Lusa que a mulher esfaqueada pelo ex-companheiro tem 52 anos.

“Entregou-se sem problemas, sem qualquer tipo de resistência”

O agressor fugiu do local onde aconteceu o alegado crime e “dirigiu-se para a sua própria residência, onde após diligências da GNR acabou por ser detido, cerca das 22:30, disse a Guarda. “Entregou-se sem problemas, sem qualquer tipo de resistência”, frisou a mesma fonte da GNR, explicando que a força de segurança procedeu à detenção do homem e que este foi, depois, entregue à Polícia Judiciária (PJ), que o irá apresentar a primeiro interrogatório judicial e ficou agora responsável pela investigação.

A GNR também localizou a arma do crime e, “posteriormente, a PJ apreendeu-a”. A fonte da Guarda contactada pela Lusa realçou ainda que este caso envolve um processo de violência doméstica, que “decorria desde julho”. “A Guarda fez, durante todo o mês de agosto, todas as diligências de investigação e o processo está a decorrer. Está com o Ministério Público”, acrescentou.

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