Governo aprova autonomia de escolas para gerirem parte do tempo

As escolas vão poder gerir como quiserem um quarto do seu tempo de funcionamento, adaptando os espaços, atividades e métodos aos seus projetos curriculares próprios.

Governo aprova autonomia de escolas para gerirem parte do tempo

As escolas vão poder gerir como quiserem um quarto do seu tempo de funcionamento, adaptando os espaços, atividades e métodos aos seus projetos curriculares próprios, segundo um decreto-lei aprovado hoje.

A medida, anunciada hoje pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, no fim do Conselho de Ministros, está no decreto-lei aprovado pelo executivo que define os currículos dos ensinos básico e secundário.

A introdução no currículo da área de Cidadania e Desenvolvimento e a possibilidade de alunos de cursos e vias diferentes trocarem disciplinas são outras das medidas previstas, que entrarão agora em consulta pública.

O ministro afirmou que, com a possibilidade de cada escola ser responsável por parte do currículo dos seus alunos, “sempre numa lógica não impositiva”, alarga-se às escolas públicas “uma ferramenta de trabalho que até aqui estava garantida apenas às escolas privadas”.

Com essa ferramenta, poderão cruzar ou fundir disciplinas, por exemplo.

No básico, acaba-se com os cursos vocacionais, e os alunos do ensino profissional e ensino artístico especializado passam a estar nas mesmas condições que todos os outros para entrar no ensino superior, acabando-se com “requisitos discriminatórios”.

 

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