Coronavírus | Pessoas que vêm de áreas afetadas sem restrições à entrada em Portugal

A ausência deste controlo à chegada a Portugal foi testemunhada recentemente por Nuno Pereira, que regressou de Roma, A DGS aconselha, no entanto, que estas pessoas fiquem atentas ao aparecimento de febre, tosse ou dificuldade respiratória, durante 14 dias.

Coronavírus | Pessoas que vêm de áreas afetadas sem restrições à entrada em Portugal

A Direção-Geral da Saúde (DGS) informou hoje que não existem restrições à estadia em Portugal de crianças, jovens e adultos que regressem de uma área de transmissão ativa do novo coronavírus (Covid-19), mas faz recomendações. Numa nota publicada na sua página da Internet, a DGS sublinha que não há restrições para quem regresse de área com transmissão comunitária ativa do novo coronavírus como o Norte de Itália, China, Coreia do Sul, Singapura, Japão ou Irão.

No entanto, a DGS aconselha que durante 14 dias essas pessoas estejam atentas ao aparecimento de febre, tosse ou dificuldade respiratória, devendo medir a temperatura corporal duas vezes por dia e registar os valores. Aconselha também a verificarem se alguma das pessoas com quem convivem de perto, desenvolvem sintomas (febre, tosse ou dificuldade respiratória) e caso apareça algum dos sintomas referidos (no próprio ou nos seus conviventes), não devem deslocar-se de imediato aos serviços de saúde.

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Recomendação da DGS

A DGS recomenda também as pessoas a ligarem para o número da Linha Saúde 24 (800 24 24 24) e a seguir as orientações indicadas. “Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos 20 segundos e reforçar a lavagem das mãos antes e após a preparação de alimentos ou as refeições, após o uso da casa de banho e sempre que as mãos estejam sujas”, são outras recomendações da DGS.

As pessoas devem também, segundo a DGS, usar em alternativa, para higiene das mãos, uma solução à base de álcool, usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar, deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida e tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos.

A DGS recomenda ainda evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções respiratórias, permanecer em locais fechados e muito frequentados nos 14 dias após o regresso e evitar o contacto físico com outras pessoas.

Testemunho de um português vindo de Roma

A ausência deste controlo à chegada a Portugal foi testemunhada recentemente por Nuno Pereira. O português viajou com a mulher três dias para Roma, de 23 a 26 de fevereiro, e não lhe foi feito qualquer controlo à chegada ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. «Apenas vimos panfletos afixados nas paredes com informação básica.» Já em Itália o cenário foi bem diferente. «Ainda no aeroporto fomos encaminhados para uma sala, onde foi medida a temperatura corporal dos passageiros, através de umas câmaras. Uma espécie de triagem, na qual não foi registado qualquer problema.»

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