Escolas perderam 25 mil alunos em apenas um ano

As escolas portuguesas perderam mais de 25 mil alunos no passado ano letivo, quando comparado com o ano anterior, sendo o pré-escolar o nível de ensino mais afetado, segundo dados do Ministério da Educação divulgados hoje.

Escolas perderam 25 mil alunos em apenas um ano

As escolas portuguesas perderam mais de 25 mil alunos no passado ano letivo, quando comparado com o ano anterior, sendo o pré-escolar o nível de ensino mais afetado, segundo dados do Ministério da Educação divulgados hoje. No ano passado, havia 1.627.751 crianças e jovens nas escolas públicas e privadas desde o pré-escolar até ao ensino secundário, revelam resultados preliminares do Recenseamento Escolar 2017/18 da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).

Comparando com o ano letivo anterior, houve uma diminuição de quase 26 mil alunos, com destaque para o pré-escolar que perdeu quase 15 mil crianças, segundo os dados disponíveis.

Apenas o ensino secundário teve um aumento do número de alunos. No ano passado havia quase 401 mil estudantes inscritos entre o 10.º e os 12.º anos de escolaridade, mais 0,3% do que no ano anterior.

Nos restantes anos, a crise demográfica e a quebra de natalidade nos tempos da crise económica voltaram a fazer-se sentir nas salas de aula.

No 1.º ciclo, as escolas perderam cerca de quatro mil crianças, passando para pouco mais 401 mil alunos no ano letivo de 2017/2019, uma redução de quase 1%.

No 2.º ciclo, registou-se uma diminuição de mais de 5.500 alunos. No ano passado passou a haver 220 mil alunos no 5.º e 6.º anos de escolaridade, menos 2,5%. A diminuição de alunos foi menos sentida no 3.º ciclo, que passou de 370 mil para 266 mil estudantes, menos 1,2%. No ensino secundário, o número de alunos aumentou de 399.775 para quase 401 mil.

Os dados agora divulgados mostram que também houve mais alunos a optar pelos cursos profissionais. Em relação ao ano letivo de 2016/2017, mais de dois mil estudantes escolheram a via profissional.

O Ministério da Educação (ME) sublinha, em comunicado, que mesmo com a redução global de alunos, a tutela aumentou o número de docentes.

“A rede pública foi reforçada com mais dois mil docentes” em relação ao ano anterior, lembra o ME, referindo que este aumento serviu para “aprofundar a qualidade e inclusão do sistema educativo, através de medidas como o Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, o Apoio Tutorial Específico, a Redução do Número de Alunos por Turma”.

Além disso, o ME aponta o facto de em 2017/18 mais de 85 mil adultos terem frequentado as modalidades de educação e formação, o que representa “um aumento de quase 11% face ao ano anterior e resulta de uma política de promoção da aprendizagem ao longo da vida e de valorização da população ativa, nomeadamente, através do Programa Qualifica”.

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