DGS estuda formas de suavizar medidas de contingência mas admite novo pico

“Não sabemos se haverá novos picos, mas essa é sempre uma possibilidade”, disse, em resposta a um novo estudo que admite medidas de distanciamento até 2022.

DGS estuda formas de suavizar medidas de contingência mas admite novo pico

Questionado pelo jornalistas na conferência de imprensa diária sobre a eficácia da vacina da BCG no combate à Covid-19, algo já testado e dado coo eficaz noutros países, Diogo Cruz, da DGS, excluiu conclusões precipitadas.

“Têm saído inúmeros ensaios com uma robustez que não é a desejável. Tem sido veiculada a hipótese de a vacina da BCG dar imunidade para esta doença, mas estamos a falar de ensaios que comparam países que têm vacinação e outros que não. Parece-me redutor tirar conclusões destas, porque países tomaram estratégias diferentes de combate”.

“Assim que houver evidência científica robusta, comunicaremos”, terminou. A Austrália estará a desenvolver novos estudos sobre isso, que serão divulgados quando concluídos.

Plano para “desdobrar” capacidade dos lares

“O que estamos a fazer é perceber se os lares se podem desdobrar noutras estruturas locais, para separar doentes covid de doentes não-covid. Depois, resta-lhes cumprir as indicações da DGS quanto aos planos de contingência. E acredito que os lares estão a fazer um enorme esforço para garantir estas situações”, diz Larcerda Sales.

“Acredito que os lares estão a fazer um enorme esforço em garantir estas situações”, diz, relembrando para que sigam as recomendações da DGS.

DGS estuda formas de suavizar medidas de contingência

“Nós aconselhamos o Ministério da Saúde sobre as medidas que devem ser tomadas. O que temos visto é o aplanar da curva, ou seja, que as medidas tomadas foram as adequadas. E temos estado a estudar quando e como podemos aliviar medidas. Estamos a fazer este trabalho há mais de uma semana. Quando tivermos resultados, informaremos”, revelou Diogo Cruz, sub-director geral da Saúde.

“Não sabemos se haverá novos picos, mas essa é sempre uma possibilidade”, disse, em resposta a um novo estudo que admite medidas de distanciamento até 2022.

INEM criou uma estrutura de acompanhamento dos profissionais infetados

Esta linha garante “o apoio para tudo o que é necessário, sendo que o apoio psicológico e muito importante”.

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