Covid-19: Portugal mantém vacina da AstraZeneca

Infarmed anunciou que Portugal não vai suspender a administração da vacina da AstraZeneca, como tem vindo a acontecer em vários países europeus.

Covid-19: Portugal mantém vacina da AstraZeneca

A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) garantiu nesta quinta-feira, 11 de março, que os benefícios da vacina da AstraZeneca contra a covid-19 continuam a ser superiores ao risco e manteve as recomendações para a sua utilização.

“Os benefícios da utilização da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca mantêm-se superiores ao risco, não havendo qualquer alteração às recomendações sobre a sua utilização”, adiantou o regulador português.

O esclarecimento surge na sequência de vários países suspenderem um lote desse medicamento, devido a receios de uma eventual ligação à formação de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas.

Os resultados preliminares “sugerem não existir uma relação causal entre a administração desta vacina e estes eventos”, adiantou o Infarmed em comunicado.

Agência Europeia do Medicamento mantém confiança

O organismo assegura que, em conjunto com a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês), continuará a acompanhar a situação e a atualizar a informação quando necessário.

“As informações disponíveis até ao momento indicam que o número de tromboembolias em pessoas vacinadas não é superior ao observado em toda a população” referiu a EMA numa nota enviada à agência noticiosa France-Presse.

A Áustria anunciou no domingo ter interrompido a administração de um lote de vacinas produzidas pelo laboratório anglo-sueco após a morte de uma enfermeira de 49 anos que sucumbiu a “sérios problemas de coagulação” poucos dias depois de ter recebido a vacina.

Estónia, Lituânia, Letónia e Luxemburgo suspenderam depois a vacinação com doses provenientes do mesmo lote, entregue em 17 países e que incluía um milhão de vacinas. Entretanto, Dinamarca, Islândia e Noruega anunciaram hoje a suspensão do uso da vacina AstraZeneca, apesar de, na quarta-feira, um inquérito preliminar da EMA sublinhar que não existia qualquer relação entre a vacina deste laboratório e a morte ocorrida na Áustria.

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